Nesta quarta-feira (27), o Nubank anunciou seu mais novo projeto: o NuFuturo. A iniciativa é um ecossistema desenvolvido em parceria com universidades federais, visando acelerar carreiras em tecnologia e fomentar a inovação.
Segundo o comunicado da empresa, o principal objetivo do NuFuturo é incentivar o desenvolvimento de pesquisas relacionadas ao mundo da tecnologia e finanças no campo acadêmico, assim como o impacto que elas podem causar na sociedade.
As universidades participantes até o momento são a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e o Instituto Federal da Bahia (IFBA), tendo seus projetos iniciados em janeiro deste ano.
Mais de 40 universitários foram selecionados para participar do programa intensivo de 18 meses.Fonte: Getty Images
Mais de 41 alunos de graduação e pós-graduação dos campus de Campina Grande (UFCG), Salvador, Eunápolis, Vitória da Conquista, Feira de Santana e Santo Amaro (UFBA/IFBA) foram selecionados por órgãos técnicos das próprias universidades.
Eles passarão por um programa intensivo de 18 meses para desenvolver projetos de pesquisa e habilidades tecnológicas, baseadas em sistemas e tecnologias utilizadas pelo Nubank, como programação Clojure e metodologias de análise de dados.
Segundo Guilherme Vieira, diretor de ESG do Nubank, a escolha dos estados da Bahia e da Paraíba se deve à gama de talentos nas regiões — além das metas de impacto social da empresa, que visam diversificar investimentos também fora do eixo Sudeste.
Ambientes dedicados nas universidades
Buscando aprimorar a experiência de professores e alunos, o Nubank construiu espaços nas universidades parceiras onde os projetos de pesquisa serão desenvolvidos. As salas contam com ambientes adaptáveis, quadros de colaboração e sistema multimídia. Após a conclusão dos projetos, os locais seguirão disponíveis para a comunidade acadêmica continuar trabalhando, realizando eventos e atividades em grupos.
“O projeto Nufuturo é o modelo do que imagino ser ideal no que diz respeito à colaboração entre a universidade e parceiros. Isso porque o foco do NuFuturo está em melhorar e impulsionar a formação de alunos de graduação e pós-graduação”, afirma João Arthur Brunet, Professor Coordenador da UFCG.
Leandro Andrade, professor coordenador da UFBA, afirma que o projeto promove ações de inclusão e diversidade no desenvolvimento do protagonismo de pessoas negras.Fonte: Getty Images
“Dentro do laboratório, os alunos têm a oportunidade de expandir suas habilidades técnicas e não técnicas, investigando a solução de problemas complexos e cooperando com o time do Nubank”, ressalta o professor.
“O maior resultado do projeto é sem dúvida a transformação das pessoas que fazem parte dele. Em tempo, há também de se ressaltar a transformação e montagem do espaço físico, que é sem dúvida um legado importante do projeto”, conclui Brunet.
“As universidades, através dos professores e estudantes membros do projeto, promovem ações de inclusão e diversidade no desenvolvimento do protagonismo de pessoas negras”, relata Leandro Andrade, professor coordenador da UFBA.
Por fim, o professor coordenador do IFBA, Cleber Lira, acrescenta que “os estudantes impactados pelo projeto, além de participarem de capacitações de computação e gestão, desenvolvem atividades em times multidisciplinares com organizações e tecnologias que espelham o mundo.”
Projetos em desenvolvimento
O NuFuturo conta com quatro projetos em fase de desenvolvimento, em que os alunos dos cursos de Computação, Administração e Engenharia de Software, os professores doutores das universidades parceiras, trabalham em conjunto com os times da Nubank. As iniciativas abordam temas como gestão de finanças pessoais, desenvolvimento de ferramentas para simplificar a vida financeira das pessoas e segurança da informação.
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