Rodinei Crescêncio/Rdnews
O ex-deputado federal Neri Geller (PP) afirmou ao , nesta sexta-feira (15), que embora estivesse tranquilo, sofreu durante o processo que cassou o seu mandato às vésperas da eleição de 2022, por suposto abuso de poder econômico cometido em 2018, mas que, no momento, não guarda rancor e quer ajudar o país. O processo foi anulado após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acatar recurso por ampla maioria dos votos.
“Não tem a dúvida que teve forças ocultas em função de ser a minha ida de apoiar o campo democrático aí, do presidente Lula, deu uma repercussão muito grande”
Avaliou o ex-deputado federal, Neri Geller (PP)
De acordo com o progressista, entende que foi retirado do processo eleitoral por influência de “forças ocultas”, apenas por ter declarado apoiar Lula (PT), que disputava a eleições à época.
“Eu tava muito tranquilo, sofri, me tiraram o direito de disputar a eleição. Mas 100% de cabeça erguida durante quase um ano, ou mais de um ano, porque a cassação aconteceu no período eleitoral. Sim. Eu não vou falar sobre isso [possível interferência política no judiciário]. Mas não tem a dúvida que teve forças ocultas em função de ser a minha ida de apoiar o campo democrático aí, do presidente Lula, deu uma repercussão muito grande”
Durante a conversa, Neri insinuou que o Judicário foi induzido ao erro, porém, optou em não entrar neste debate. Ele argumentou estar preparado para atender às demandas do estado e país, além de “pacificar” o Agronegócio, setor este, que praticamente o “expurgou” durante as eleições, simplesmente por ter apoio a chapa petista, enquanto os barãos do agro estavam alinhados com Jair Bolsonaro (PL), que não conseguiu se reeleger.
“Mas, assim, eu acho que a Justiça foi induzida. E agora eu não vou [comentar sobre isso], estou bem tranquilo, bola para frente e vamos voltar a ajudar o Estado, a ajudar o País, sem mágoa, sem rancor, pacificar o setor e ajudar o Estado”, destacou.
Por fim, o progressista relembrou função ao estabelecer palanque para Lula em Mato Grosso durante o processo eleitoral do ano passado, e o auxílio na transição do Governo, mas que tiveram os projeto minados com inelegibilidade. Agora, com a anulação, Neri projeta conseguir aprovação para integrar a gestão petista.
“Está bem encaminhado. Eu tive um protagonismo no processo eleitoral, tive também na transição muito forte, a minha presença na história do governo, eu tenho muito [para acrescentar]”, completou.