Governo russo informou que ninguém se feriu no ataque. Embarcação recebeu sanções dos EUA em 2019 por fornecer petróleo para forças russas na Síria. Navio petroleiro russo é alvo de ataque de drone marítimo
Um navio petroleiro russo foi alvo de um ataque por um drone marítimo, informaram autoridades ligadas ao governo da Rússia neste sábado (5). O ataque aconteceu em águas próximas à região da Crimeia — anexada ilegalmente pelos russos em 2014 .
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A Agência Federal de Transporte Marítimo e Fluvial da Rússia disse que o navio-tanque SIG ficou danificado com o ataque, mas afirmou que ninguém ficou ferido.
“O petroleiro SIG recebeu um buraco na sala de máquinas perto da linha d’água a estibordo [lateral direita da embarcação], preliminarmente como resultado de um ataque marítimo de drones”, disse em comunicado.
Por causa do ataque, o tráfego na Ponte da Crimeia e o transporte por balsas foi suspenso temporariamente.
Segundo a imprensa russa, o navio estava se aproximando do Estreito de Kerch, que liga o Mar Negro e o Mar de Azov, quando o ataque aconteceu. A mídia da Rússia afirmou que o drone usado era ucraniano.
Já a agência Interfax, da Ucrânia, relatou que uma fonte do serviço de segurança ucraniano afirmou que o ataque foi conduzido pelas forças navais de Kiev.
De acordo com a agência Reuters, uma fonte da Inteligência ucraniana afirmou que o drone tinha 450 kg de explosivos. Foi o segundo ataque que aconteceu na região dentro de 24h.
Outro ataque de drone na marinha russa aconteceu na última sexta-feira, na base de Novorossisk, tendo danificado um navio de guerra.
Ponte da Crimeia, no Estreio de Kerch, em foto de 17 de julho de 2023
REUTERS/Alexey Pavlishak
O chefe do Serviço de Segurança da Ucrânia, Vasyl Malyuk, não confirmou o último ataque diretamente, mas afirmou que o incidente com os navios russos e com a ponte da Crimeia foi um passo “absolutamente lógico e eficiente” contra o inimigo.
“Além disso, operações especiais são conduzidas no território marinho da Ucrânia e são completamente legais”, afirmou Malyuk.
Ainda segundo a Reuters, o navio em questão recebeu sanções dos Estados Unidos em 2019. O SIG é de uma empresa de São Petesburgo, na Rússia, e ajudou a fornecer combustível de aviação para as forças russas na Síria.
VÍDEO: Drone marítimo ataca e destrói parcialmente navio russo, diz inteligência ucraniana
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