MP requer reconstituição e dá 40 dias para Bombeiros investigar morte de aluno | …

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O Ministério Público requisitou a instauração de Inquérito Policial Militar com prazo de 40 dias para o Corpo de Bombeiros apurar a morte do aluno Lucas Veloso Peres, durante aulas de treinamento na Lagoa Trevisan, em Cuiabá, na terça-feira (27). O inquérito é presidido pelo coronel Dércio Santos da Silva, do Corpo de Bombeiros.

No ofício que o teve acesso, o promotor Paulo Henrique Amaral Motta, 13ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital, instaurou inquérito, determinou cinco oitivas de testemunhas e a reprodução simulada dos fatos (reconstituição).

Reprodução

 Promotor Paulo Henrique Amaral Motta

Promotor Paulo Henrique Amaral Motta instaurou inquérito e fará cinco oitivas

Além disso, pede a identificação e interrogatório dos responsáveis envolvidos nos fatos; identificação e inquirição de eventuais testemunhas diretas dos fatos (alunos); juntada do exame de necropsia de Lucas; e que sejam realizadas diligências para obter imagens de câmeras de segurança na região que possam colaborar com as investigações.

“Solicito-lhe os bons préstimos em atuar com a já costumeira atenção e probidade, inclusive com a conclusão dos trabalhos de investigação no prazo de 40 quarenta dias”, diz o promotor.

Ao , o promotor explicou que conforme a legislação, obrigatoriamente todas as oitivas requisitadas pelo MP deverão ser cumpridas, inclusive os depoimentos dos alunos, que devem ser questionados sobre supostos caldos e tortura que Lucas e outros recrutas possam ter sofrido.

“Ao final da investigação, o Ministério Público, havendo a demonstração da autoria e da existência do crime, deflagrará a ação penal visando a responsabilidade criminal dos eventuais autores”, salienta.

Em recente entrevista ao , Cleuvimar Veloso, pai do jovem aluno, afirmou que acredita que o filho Lucas possa ter sido assassinado. As primeiras informações são de que Lucas teria sofrido um mal súbito durante o treinamento. Laudo preliminar revela que ele morreu por afogamento.

O caso

Lucas Veloso era natural de Goiás e estava fazendo uma aula de salvamento aquático quando teria se afogado. A vítima foi levada ao hospital H-Bento, onde não resistiu e veio a óbito. Ele foi enterrado nesta quarta-feira (28), em Caiapônia (GO).

Amigos e bombeiros fizeram um longo cortejo com o corpo de Lucas até o Memorial Antonieta Joaquina de Resende, em Caiapônia (GO), onde acontece o velório. Ele foi enterrado no cemitério São Judas Tadeu.



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