Ministério dos Direitos Humanos e Governo do Pará anunciam criação de 'Centros de Referência', no Marajó


Centros de Referência de Direitos Humanos vão ajudar na execução de políticas sociais. Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania envia missão a ilha de Marajó para fazer diagnóstico sobre situação da comunidade
Alan Santos/Arquivo PR
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e o Governo do Pará assinaram nesta sexta-feira (4), em Belém, um Acordo de Cooperação Técnica no âmbito do Programa Cidadania Marajó.
O acordo prevê a instalação de Centros de Referência de Direitos Humanos, em conjunto com as Usinas da Paz (que são voltados locais voltados à prestação de serviços a comunidades e à redução dos índices de violência).
O Programa Cidadania Marajó representa um novo marco na execução de políticas públicas integradas e visa atuar como mecanismo de promoção de direitos humanos e de diminuição de vulnerabilidades sociais.
Programa Cidadania Marajó.
Bruno Cecim
Entre as ações estratégicas do Programa estão investimentos para a melhoria da rede de comunicação e internet, instalação de bases fluviais e centros de serviços que possam abranger atividades de fiscalização, policiamento e a execução de políticas sociais.
Ministro da Cidadania e dos Direitos Humanos, Silvio Almeida destacou a participação social como ponto fundamental do novo programa.
“Levar cidadania para o Arquipélago é abraçar as pessoas. Então, a primeira coisa que fizemos foi ouvir as pessoas, os governos locais e reunir aquelas iniciativas que já existem, que funcionam e transformar em um programa interministerial”, afirmou.
O evento desta sexta-feira (4) ocorreu na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), com a presença do governador Helder Barbalho e da Ministra do Meio Ambiente Marina Silva.
Fórum Permanente
Também foi anunciada a instalação do Fórum Permanente da Sociedade Civil do Marajó. O objetivo do fórum é garantir a participação social na implementação das políticas públicas coordenadas pelo programa.
O estudante de direito, Marcelo Barbosa, é coordenador do grupo Juventude Negra Quilombola Abayomi, de Salvaterra. Ele foi um dos moradores da Ilha de Marajó participantes das pesquisas que construíram o programa.
“A gente tem uma expectativa muito grande porque esse programa foi discutido e dialogado com a população marajoara. Então, a gente tem expectativa de que as ações que já estão sendo realizadas na Ilha de Marajó, possam efetivamente reduzir as inúmeras mazelas que existem na região marajoara”, contou Marcelo Barbosa.
VÍDEOS: veja todas as notícias do Pará
Confira outras notícias do estado no g1 PA

Fonte

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *