Coronel Bernardo Romão Corrêa Netto foi o quarto alvo de mandado de prisão em operação da PF que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro, militares e ex-ministros por suspeita de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. Bernardo Romão Corrêa Netto, coronel preso em operação contra Bolsonaro e aliados
Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de Porto Alegre/Facebook
Um dos alvos de mandado de prisão preventiva da operação da Polícia Federal (PF) por tentativa de golpe, o coronel Bernardo Romão Corrêa Netto volta ao Brasil neste sábado (10).
Corrêa Netto foi mandado aos EUA no dia 30 de dezembro de 2022 e, por conta disso, a Polícia Federal comunicou o comando do Exército para que ele se apresente ao Brasil.
Ele é o quarto alvo de mandado de prisão da operação da PF que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro, ex-assessores e ex-ministros por suspeita de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado.
O mandado de prisão contra o coronel preocupa alguns militares. Ele foi instrutor de cavalaria durante 3 anos na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) e é considerado um coronel bem-quisto pela tropa.
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Pedido de prisão
A Procuradoria-Geral da República (PGR) usou mensagens encontradas nos aparelhos eletrônicos de Mauro Barbosa Cid, ex-assessor especial de Jair Bolsonaro, para embasar os quatro pedidos de prisão preventiva cumpridos na operação Tempus Veritatis, nesta quinta-feira (8).
Os pedidos foram acolhidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Apenas o coronel Bernardo Romão Corrêa Netto ainda não foi preso. Os alvos já presos são:
Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro;
Marcelo Câmara, coronel da reserva do Exército citado em investigações como a dos presentes oficiais vendidos pela gestão Bolsonaro e a das supostas fraudes nos cartões de vacina da família Bolsonaro;
Rafael Martins, tenente-coronel do Exército.
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