Em comunicado desta quinta-feira (15), Hamas disse que filhos do terrorista morreram em um bombardeio israelense. Mais de 100 pessoas estão em cativeiro, em Gaza, desde outubro de 2023. Um homem passa de scooter diante de um outdoor pedindo o retorno de cerca de 240 reféns que foram sequestrados durante o ataque do Hamas em Israel
AP Photo/Ohad Zwigenberg
O grupo terrorista Hamas afirmou nesta quinta-feira (15) que um de seus militantes assassinou um refém israelense para “vingar” a morte de dois filhos dele. A vítima estava sob poder dos terroristas na Faixa de Gaza desde outubro de 2023, quando começou o conflito com Israel.
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Segundo o Hamas, os filhos do terrorista morreram durante um bombardeio israelense. Como forma de vingança, o militante resolveu matar o refém a tiros.
Em comunicado, o Hamas afirmou que o militante era encarregado de vigiar os reféns. O grupo terrorista admitiu que o homem “violou as ordens” e agiu “por vingança, após receber a notícia do martírio de seus dois filhos em um dos massacres cometidos pelo inimigo”.
Junto do comunicado, o Hamas publicou uma imagem que mostra um refém morto. Segundo o Exército israelense e o Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos de Israel, o corpo mostrado na foto foi recuperado no fim do ano passado.
Dos 251 reféns sequestrados pelo Hamas em outubro de 2023, 111 permanecem em cativeiro na Faixa de Gaza. Destes, os militares israelenses acreditam que 39 estejam mortos.
As Brigadas Ezzedine al-Qassam, braço armado do Hamas, disseram na segunda-feira (12) que um refém israelense morreu e outras duas mulheres ficaram feridas em “incidentes” distintos.
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