Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) o milho continua se recuperando a cada dia, mostrando que houve um fundo do poço, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Nova alta expressiva das cotações do milho na B3, desta sexta-feira, de 4,16%, confirma o que vimos afirmando durante esta semana de que os preços do milho atingiram o fundo do poço e começam a se recuperar, com a demanda sazonal de exportação da Safrinha”, comenta.
“Resta saber, como dissemos acima, se o fluxo de exportação se consolidará ou será truncado, como foi no ano passado. Caso se confirme, os preços poderão voltar a subir, embora não acreditemos que atinjam os mesmos níveis do ano passado. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta: o vencimento julho/23 fechou a R$ 58,39, alta de R$ 2,33 no dia e alta de R$ 3,81 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 61,34, alta de R$ 2,44 no dia e alta de R$ 3,95 na semana; outubro/23 fechou a R$ 64,05, alta de R$ 2,73 no dia e alta de R$ 4,71 na semana”, completa.
Em Chicago o mercado fechou a semana em alta com previsão de seca nos Centro-Oeste norte-americano. “A cotação para julho23, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 2,24% ou $ 13,50 bushel a $ 604,00. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 3,59% ou $ 18,50/bushel a $ 534,50”, indica.
“O milho negociado em Chicago fechou o dia e a semana em alta. Os boletins climáticos apontam tempo seco nas principais áreas de milho, o que pode ser bom para a conclusão do plantio (que está em 81%), mas pode prejudicar o rendimento, uma vez que até o dia 22/05 52% da área pretendida do milho já estava em germinação”, conclui.