Michelly reforça apoio a Paula Calil e ainda acredita em chapa 100% feminina | …

A vereadora por Cuiabá, Michelly Alencar (União Brasil), reforçou confiança no nome da “novata” Paula Calil (PL) para a presidência da Câmara Municipal e projetou que ainda há possibilidade de uma chapa 100% feminina para o biênio 2025-2026. A ideia tem sido insuflada pelo prefeito eleito, Abilio Brunini (PL), que apoia Paula Calil e quer uma chapa  à Mesa Diretora formada somene por aliadas.

Thaís Fávaro

Vereadora Michelly Alencar

No entanto, o movimento foi visto como uma clara tentativa de interferência do Executivo no Legislativo,  o que atrapalhou, em princípio, os planos de Paula Calil. No entanto, Michelly acredita que  ideia segue viva e não vê impedimento dos vereadores homens apoiarem uma mulher na disputa.

“Não naufragou. Existe, a gente está firme na possibilidade de se ter uma chapa 100% feminina”, garantiu.

“Estamos ajudando o nome de Paula Calil a se consolidar, mas o que precisa ser bem claro, é que não existe imposição de ninguém. Se a Mesa pode ser construída representando esse momento histório, tem Maysa e o meu nome, só que achamos por bem colocar a Paula, mas não é uma imposição. A prioridade é que tenhamos uma Mesa Diretora feminina”, emendou vereadora.

Michelly pontuou ainda que os grupos estão em fase de construção, sendo impossível chancelar a existência de um presidente já eleito para o próximo biênio. As eleições ocorrem em 1º de janeiro de 2025, data de posse dos 27 vereadores. “Todo mundo conversa com todo mundo, não tem um grupo fechado. Esse grupo vai ser só no dia […] Os grupos estão se construindo e ninguém pode dizer que já tem um grupo vencedor ou perdedor”, explicou.

Além de Paula Calil, há diversos outros interessados no comando da Mesa Diretora, como a própria Michelly Alencar, Maysa Leão (Republicanos), Baixinha Giraldelli (Solidariedade)  e Daniel Monteiro (Republicanos), que pertencem ao mesmo grupo. Na “oposição” estão os candidatos Jeferson Siqueira (PSD) e o atual presidente, Chico 2000 (PL), que foi escanteado pelo próprio partido  devido a sua relação de proximidade com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), adversário político de Abilio.



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