Os contratos futuros do açúcar fecharam em baixa nesta quarta-feira (15) nas bolsas internacionais pelo terceiro dia seguido, refletindo, segundo analistas ouvidos pela Reuters, uma “fraqueza recente levando a uma perspectiva técnica mais pessimista”.
Em Nova York, na ICE Futures, o contrato maio/23 para o açúcar bruto fechou em queda de 18 pontos, negociado a 20,50 centavos de dólar por libra-peso. Já a tela julho/23 foi contratada a 20,00 cts/lb, desvalorização de 17 pontos no comparativo com os preços do dia anterior. Os demais contratos caíram entre 14 e 16 pontos.
“O mercado permaneceu sustentado, no entanto, pela preocupação com a diminuição das perspectivas de produção em países como Índia, Tailândia, China e União Europeia. A S&P Global Commodity Insights cortou sua previsão para 2022/23 da produção de açúcar na União Europeia mais o Reino Unido em 570.000 toneladas, para 16,8 milhões de toneladas, citando uma recente proibição de pesticidas”, destacaram os analistas da Reuters.
Londres
Na ICE Futures Europe, de Londres, a quarta-feira foi de baixa, também, em todos os lotes do açúcar branco. O vencimento maio/23 foi contratado a US$ 580,40 a tonelada, desvalorização de 90 cents de dólar. Já a tela agosto/23 caiu 2,20 dólares, negociada a US$ 566,40 a tonelada. Os demais contratos recuaram entre 40 cents e 2,90 dólares.
Mercado interno
No mercado doméstico o açúcar cristal voltou a subir nesta quarta-feira pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi comercializada ontem a R$ 132,11 contra R$ 130,03 de terça-feira, valorização de 1,60%.
Etanol hidratado
Pelo segundo dia consecutivo o etanol hidratado fechou em alta pelo Indicador Diário Paulínia nesta quarta-feira. O biocombustível foi comercializado pelas usinas a R$ 2.818,00 o m³ contra R$ 2.790,50 o m³ praticado no dia anterior, valorização de 0,99% no comparativo entre os dias.