A vereadora Maysa Leão (Republicanos) está pressionando a Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá pelo andamento do processo que pode resultar na cassação do vereador afastado Paulo Henrique (MDB). O emedebista, que chegou a ser preso e está fora do cargo por determinação da Justiça, se tornou réu por suspeita de ligação com a facção criminosa Comando Vermelho (CV).
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Ontem (28), a Comissão de Ética adiou mais uma vez a entrega do relatório do caso Paulo Henrique. Esse é o quarto adiamento desde que o processo começou a tramitar.
No último dia 22, Maysa oficiou o vereador Rodrigo Arruda e Sá (PSDB), presidente da Comissão de Ética, cobrando o andamento do processo. O objetivo é fazer que o relatório seja submetido à votação em plenário o mais rápido possível.
“Com os devidos cumprimentos, venho, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência solicitar que submeta ao plenário a votação sobre a perda de mandato do vereador Paulo Henrique, visto que o mesmo foi indiciado e afastado pela justiça”, diz trecho do ofício.
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Com os sucessivos adiamentos da entrega do relatório, Paulo Henrique pode concluir o mandato em 31 de dezembro sem ser cassado por falta de tempo hábil para tramitação do processo interno. Assim, deixa de ser vereador, mas mantém a elegibilidade.