Lula anuncia novas medidas para reconstrução do Rio Grande do Sul


Estado lida há um mês com efeitos das enxurradas, que mataram 169 pessoas e deixaram mais de 600 mil desabrigados. Lula e ministros durante anúncio de novas medidas para o Rio Grande do Sul
Reprodução/CanalGov
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta quarta-feira (29) uma nova leva de medidas para reconstrução do Rio Grande do Sul.
O estado lida há um mês com os efeitos de fortes chuvas e cheias, que deixaram 169 mortos e 50 pessoas desaparecidas, além de mais de 600 mil desabrigados.
Lula discutiu nas últimas semanas com sua equipe econômica medidas de socorro à indústria e ao setor agropecuário, que tiveram a produção e logística prejudicadas pela catástrofe ambiental.
A Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) pediu ao governo federal um pacote de cerca de R$ 100 bilhões, entre linhas de crédito, alívio de impostos e flexibilizações trabalhistas nos moldes das adotadas na pandemia.
O governo também debateu internamente planos para prevenções de desastres naturais.
Lula, que esteve três vezes no Rio Grande do Sul, tem repetido que não faltarão recursos para apoiar a retomada do estado.
A calamidade no Rio Grande do Sul, reconhecia pelo Congresso Nacional, permite que o dinheiro aplicado na reconstrução fique de fora dos limites fiscais.
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A tragédia sem precedentes no Rio Grande do Sul fez Lula adotar uma série de medidas para dar suporte às pessoas que perderam bens e ao setor produtivo gaúcho:
criação do auxílio reconstrução – PIX de R$ 5,1 pago a famílias que perderam bens
promessa de compra de residências para famílias que perderam moradias (MCMV faixas 1 e 2)
anúncio de R$ 50,9 bilhões em linhas de créditos e antecipação de benefícios
decreto de calamidade no estado, aprovado pelo Congresso Nacional
liberação de recursos emergenciais para atender as vítimas
O presidente também criou um ministério para dar apoio à reconstrução do estado, comandado pelo deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), que estava à frente da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom).

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