O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) disse, nessa terça-feira (02), que foi julgado antecipadamente quanto ao vídeo em que aparece colocando maços de dinheiro de suposta propina no bolso do paletó, durante o Governo Silval Barbosa, em 2013. Inclusive, sente que a Justiça foi feita diante da decisão da 4ª Turma do Tribunal Regional Federal que anulou, por unanimidade, as imagens como prova.
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A defesa do prefeito afirma que o vídeo se trata de uma gravação ambiental clandestina, usada pela acusação, feita sem qualquer autorização judicial e sem o prévio conhecimento das autoridades.
“A verdade uma hora chega à tona. Esse vídeo clandestino foi gravado e usado para a defesa de dois réus confessos de uma série de crimes contra a administração do Estado de Mato Grosso e que no afã de se livrarem da cadeia e de uma condenação muito mais grave que ainda teriam pela frente, se valeram desse vídeo, se valeram de uma denúncia seletiva, se valeram de uma imagem que, claro, já tive oportunidade de falar inclusive na minha reeleição com a população cuiabana que nos entendeu e nos reelegeu prefeito de Cuiabá”, disse Emanuel em entrevista ao programa Passando a Limpo.
Emanuel ressaltou que usaram do vídeo de forma seletiva, inventando um enredo que acabou o afetando moralmente, atingindo a sua reputação. Além disso, afirmou que a cena não é boa e que já se desculpou com a população cuiabana.
O prefeito analisou que os interesses politiqueiros por trás da divulgação do vídeo, culminou em uma condenação precipitada enquanto gestor que estava há apenas 08 meses a frente da Prefeitura de Cuiabá.
“Fizeram disso aí a maior campanha de ataques a honra e a reputação de homem público da história de Mato Grosso, indiscutivelmente. O tempo passou, expliquei no processo que aquele dinheiro era parte de pagamento de recurso devido por pesquisas eleitorais feita pelo meu irmão e que, inclusive, chegou a ser cobrada pela Justiça. Naquele moimento a onda não adiantou, veios os ataques, mas gradativamente está sendo feita a Justiça”, salientou.