Justiça expede mandado de prisão contra empresário suspeito de matar assessor | …

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 Ezequiel Padilha de Souza Ferreira

A Justiça expediu, nesta segunda-feira (29), mandado de prisão contra o empresário Ezequiel Padilha de Souza Ferreira, de 29 anos, suspeito de participar do assassinato do assessor parlamentar Sérgio Barbieri, de 73 anos, em Poconé (a 100 km de Cuiabá), neste domingo (28). Sérgio foi executado a tiros. Ezequiel já havia se manifestado negando qualquer envolvimento no crime.

“Diante do exposto, presentes os requisitos e pressupostos do artigo 312 e 313, incisos I e II do CPP, decreto a prisão preventiva de Ezequiel Padilha De Souza Ferreira”,  diz trecho da decisão assinada pela juíza Kátia Rodrigues Oliveira, da Vara Única de Poconé.

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sergio barbieri assessor moretto

Na mesma decisão, a magistrada converteu para preventiva a prisão em flagrante de Weverton Cesar de Brito, de 19 anos, outro suspeito de envolvimento no crime.

“Diante do exposto, presentes os requisitos e pressupostos do artigo 312 e 313, inciso I do CPP, converto a prisão em flagrante de Weverton Cesar De Brito em prisão preventiva”, escreveu a magistrada. 

Consta na decisão que Weverton e Ezequiel foram reconhecidos pelos adolescentes apreendidos por envolvimento com o crime, como sendo os autores dos disparos contra Sérgio Barbieri. Eles teriam ordenado que os demais ocultassem o cadáver da vítima, cobrissem o sangue com terra e incendiassem o veículo.

“É valido salientar que se trata de delito violento, é necessária a segregação cautelar como forma de garantia do perigo de liberdade do indiciado, em especial no que tange a garantia da ordem publica e aplicação da lei penal, visto que o modus operandi utilizado pelo autuado é grave, devendo ser acautelado, tendo em vista, conforme relatórios e depoimentos superficiais, o crime foi premeditado, em concurso de pessoas, tal como fora desferidos vários disparo de arma de fogo contra vitima idoso possuindo, restando demonstrado à crueldade praticada, devendo tais condutas ser repreendida”, completou a magistrada.

Crime

O homicídio foi descoberto após um familiar acionar a polícia, relatando que Sérgio havia ido a Poconé acompanhado de um homem e que deveria retornar no mesmo dia, o que não ocorreu.

Durante buscas no Centro de Poconé, os militares avisaram o veículo e questionaram populares se haviam avistado o dono do automóvel. De prontidão, apontaram características de 4 rapazes.

Os militares então deram início às rondas e os localizaram. Um deles tentou jogar a chave, mas foi avistado pela guarnição. Na revista pessoal, foram localizados a carteira, relógio e celular da vítima.

Em conversas, eles confirmaram a participação no crime, tendo apenas a missão de atrair vítima e dar sumiço no veículo. Segundo um dos rapazes, os autores dos disparos teriam sido os suspeitos de 17 e 29 anos.

Um dos menores relatou que receberiam cerca de R$ 2 mil para atrair o servidor e incinerar o veículo levado na ação.

Ele apontou a casa dos supostos comparsas e levou os militares até o local onde corpo havia sido desovado.



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