Bombardeio ocorreu em Jabalia, no norte do território palestino. ONGs suspeitam que Israel queira limpar o território para criar uma zona tampão na área. O governo de Netanyahu nega. Moradores de Jabalia, em Gaza, buscam por feridos após bombardeio de Israel, em 19 de outubro de 2024.
Ramadan Abed/ Reuters
Israel voltou a atacar Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, neste sábado (19), e também lançou fortes bombardeios em outras áreas do território palestino que mataram 32 pessoas no total, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.
Além de Jabalia e Shati, no norte, as mortes ocorreram Em Al-Maghzai e Nuseirat, na região central de Gaza, e nas cidades de Khan Younis e Rafah, no sul.
Na sexta-feira à noite, médicos do território disseram que outras 33 pessoas, a maioria mulheres e crianças, foram mortas e outras 85 ficaram feridas em ataques israelenses que destruíram pelo menos três casas em Jabalia.
“Tropas da IDF estão atualmente operando na área de Jabalia contra a infraestrutura terrorista do Hamas e terroristas”, alegaram os militares israelenses.
ONGs que atuam em Gaza e a população local vêm acusando Israel de estar atacando o campo de refugiados de Jabalia para “limpar” o território e criar uma zona tampão no norte de Gaza. Jabalia é o maior dos oito campos de refugiados palestinos criados para acomodar pessoas que foram removidas de suas casas com a criação do Estado de Israel.
Israel nega.
Imagens de satélite mostram antes e depois do bombardeio em Jabalia, na Faixa de Gaza
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