A influenciadora digital, Stheffany Xavier de Melo Silva, confirmou em suas redes sociais que foi um dos alvos da operação deflagrada na manhã, desta quarta-feira (05), pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (Ficco). Ela afirmou aos seus seguidores que está bem e que está com a consciência limpa.
Reprodução
Como já informado pelo , Stheffany foi alvo de mandado de busca e apreensão da Operação Ragnatela, que investiga supostos crimes de lavagem de dinheiro do Comando Vermelho (CV) com o uso de casas noturnas de Cuiabá.
Para os seus mais de 207 mil seguidores, a influenciadora disse que foi assaltada na noite dessa terça-feira (04) e, já na manhã desta quarta, foi surpreendida com a equipe da Polícia Federal. “Quando foi hoje de manhã, me deparei com um monte de polícia no meu apartamento. mas graças a Deus, eles só foram fazer o trabalho deles, foram muito educados, apreenderam coisas para averiguação e tudo”, afirma em série de stories no Instagram.
“Não tem nada comigo, por enquanto está tudo certo. Estou bem calma com tudo que está acontecendo, porque sei que tudo vai dar certo, tudo vai ser esclarecido, tudo vai ser resolvido. Estamos tomando as medidas pela lei, estamos tomando nossas providências, e está tudo certo”, tranquiliza a influenciadora.
Stheffany salientou também que colaborou com a equipe policial e que tem a consciência limpa. “A gente entregou tudo, demos senha, tudo e estou tranquila enquanto a isso. Podem olhar o que quiserem, podem averiguar o que quiserem, estou com minha consciência limpa”, completa.
A influenciadora foi alvo de mandados de busca e apreensão. Na decisão ao qual o teve acesso, o juízo do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá também determinou o sequestro de dois veículos de Stheffany, sendo um Land Rover Evoque P250FF SE RD e um Jeep Compass Longitude.
A Operação
Aproximadamente 400 policiais cumpriram oito mandados de prisão preventiva e 36 de busca e apreensão nos estados de Mato Grosso e Rio de Janeiro, além do sequestro de imóveis e veículos, bloqueio de contas bancárias, afastamento de dois servidores de cargos públicos e suspensão de atividades comerciais. As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá.
Segundo o delegado Antônio Flávio, da Polícia Federal, os membros da facção adquiriram quatro casas noturnas em Cuiabá. Com ajuda de promotores, que dividiam o custeio dos eventos com integrantes do grupo e tinham participação no lucro, eles faziam shows nacionais na capital mato-grossense. Não foi especificado o valor movimentado.
Também foi identificado nas investigações que os promotores eram proibidos de trazer artistas de São Paulo já que o estado é comandado por uma facção rival do Comando Vermelho.
Por conta disso, o MC Daniel, foi hostilizado e teve que sair escoltado de uma casa de festas de Cuiabá, durante show ocorrido em dezembro de 2023.
O integrante da facção que promoveu o evento foi punido pelo grupo com a pena de ficar sem realizar shows e frequentar casas noturnas em Cuiabá, pelo período de dois anos.