Homem que esfaqueou ex-namorada 14 vezes vai a júri em agosto | …

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feminicidio Pedro 90

O réu por feminícidio Antônio Aluízio da Conceição Marciano, que matou brutalmente a ex-namorada Emilly Bispo da Cruz a facadas,  na frente do filho dela, será submetido a júri popular no dia 10 de agosto. O julgamento do frentista será realizado menos de 5 meses após o crime, registrado em 16 de março deste ano. O feminicídio aconteceu em uma das ruas do bairro Pedra 90, em Cuiabá, quando ela levava a criança para a escola. Emily trabalhava como vendedora e morava sozinha com o garoto.

O acusado desferiu 14 golpes contra a jovem, enquanto ela tentava defender o filho. Toda ação foi flagrada por câmera próxima ao local.  A prisão do assassino foi realizada em uma casa abandonada do bairro Parque Cuiabá, no final da tarde do mesmo dia.  

Antônio disse que conhecia a rotina de Emilly e pegou uma motocicleta emprestada para ir falar com a jovem no início da manhã, quando ela estava a caminho da creche com o filho. Armado com uma faca, o jovem saiu de casa para saber qual seria a resposta da ex-namorada sobre o pedido de casamento.  

Em depoimento, Antônio disse que, ao avistar o ex-namorado, Emilly começou a gritar por socorro, ocasião em que o jovem passou a esfaqueá-la. O TJMT acolheu a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) no dia 5 de abril. A decisão é do Juiz de Direito Jamilson Haddas Campos, da 1ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

O caso

Emily Bispo da Cruz foi esfaqueada pelo ex-namorado, de 20 anos, na frente do filho dela. Uma câmera de segurança registrou o momento em que o suspeito, em uma moto preta, abordou a vítima, que caminhava com a criança. Eles têm uma breve discussão. A criança permanece segurando a mão da mãe durante toda a conversa, mas, em seguida, Emily solta do filho e é atingida por vários golpes de faca.

Após o filho dela presenciar o crime, ele se senta ao lado dela em uma calçada, enquanto testemunhas tentam pedir ajuda. Emily foi socorrida com perfurações no tórax, abdômen, e braço, mas morreu após dar entrada na policlínica da região. Antônio fugiu do local após o crime e foi preso horas depois. Um dia depois, o acusado teve a prisão em flagrante convertida em preventiva.

Emily tinha medo de denunciar o companheiro devido às ameaças de morte que recebia e também temia pela vida do filho, segundo amigos.



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