Haddad ganhou a batalha, mas não a guerra. Conseguiu empurrar a discussão para o ano que vem. Se em março, após o relatório bimestral de receitas e despesas, a meta estiver distante, o governo poderá propor um PLN (Projeto de Lei do Congresso Nacional) para o Congresso alterar o déficit na LDO. Mas, para isso acontecer, deverá ter o apoio do Congresso, o que hoje é um cenário incerto. Os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, já disseram ser contra a mudança.