Governadores são padrinhos políticos mais fortes que Bolsonaro e Lula nos estados


Candidatos que têm líderes locais como apoiadores lideram ou estão tecnicamente empatados nas disputas em 12 das 15 capitais que terão 2º turno, segundo a Quaest. Urna de votação no Rio Grande do Sul
Duda Fortes/Agência RBS
A maioria das capitais em que há disputa de 2º turno em 2024 possui um candidato apoiado pelo governador do estado à frente ou tecnicamente empatado nas disputas.
Os dados divulgados por pesquisas Quaest indicam vantagem daqueles concorrentes que têm lideranças locais como padrinhos políticos em comparação com líderes nacionais, como Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL).
A chance de vitória é real para aqueles apoiador pelos governadores em Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), São Paulo (SP), Campo Grande (MS), Goiânia (GO), Cuiabá (MT), Palmas (TO), Porto Velho (RO), Belém (PA) e João Pessoa (PB).
Já em Aracaju (SE) e Belo Horizonte (MG), os candidatos líderes não têm apoio do governador, assim como em Manaus (AM), onde o governador não apoia ninguém.
Desempenho dos padrinhos políticos pelo país
Arte/GloboNews
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Pelos números, pesa mais na atual eleição municipal as discussões sobre buraco de rua ou linha de ônibus, questões do dia a dia do eleitor, do que debates ideológicos — como foi na disputa presidencial de 2022 entre Lula e Bolsonaro.
O cenário de 2024 coloca o apoio do governador como mais fundamental para um candidato que está no 2º turno do que receber um aceno favorável do presidente ou ex-presidente.

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