A deputada federal e presidente do União Brasil de Cuiabá, Gisela Simona, descartou a possibilidade de ser vice na chapa do presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho, no projeto rumo ao Palácio Alencastro nas eleições deste ano. Até a escolha do União por Botelho, Gisela criticava o nome do “aliado” e defendia o secretário chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho (União Brasil) – o titular da cadeira na Câmara.
Em conversa com a imprensa na tarde desta quinta-feira (25), Gisela foi questionada sobre a possibilidade de chapa pura do União, tendo o seu nome como possível vice. Ela, de prontidão, rechaçou a tese de compor com Botelho, projetando a necessidade de ampliar o arco de alianças da legenda.
“Nunca pensei nisso, até por ser do mesmo partido do Botelho. A gente nunca pensou em uma chapa pura ali. Na verdade, [queremos] abrir espaço para que a gente possa aumentar ao máximo a projeção. Nunca pensei e [nem fui procurada]”, alegou ela.
Rodinei Crescêncio/Rdnews/arquivo
Botelho lidera as prévias eleitorais e conta com apoio de cerca de 15 vereadores na Câmara Municipal e diversos deputado estaduais. Neste cenário, partidos como PSB, Republicanos, PP e PRD já se alinham para tentar conquistar o cargo a vice. A tendência de definição será somente nas proximidades das convenções, quando o arco de alianças estiver praticamente fechado.
Lideranças do União entendem que o cargo deve ser ocupado por uma mulher, potencializando as chances da vereadora por Cuiabá, Maysa Leão (Republicanos), que é simpática à ideia. O Republicanos é o mais engajado, responsável por também propor o nome do empresário e presidente da Fecomércio-MT, Wenceslau Júnior, mais conhecido como Júnior da Verdão; o médico Marcelo Sandrin e a tenente-coronel da Polícia Militar, Hadassah Suzannah.