Ghosn processa Nissan no Líbano e afirma que cia fabricou falsas provas, diz agência


Segundo Reuters, empresário brasileiro acusa fabricante de automóveis de calúnia, difamação e fabricação de provas. Carlos Ghosn foi presidente da cia, mas foi preso no Japão e fugiu para o Líbano dentro de uma caixa. Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan, durante entrevista coletiva em 29 de setembro de 2020
Hussein Malla/AP
O ex-presidente da Nissan, Carlos Ghosn, está processando a fabricante francesa de automóveis em mais de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,22 bilhões) em um processo aberto no Líbano no mês passado, de acordo com uma cópia do processo vista pela agência de notícias Reuters.
O processo acusa a Nissan, juntamente com outras duas empresas e 12 indivíduos nomeados, de crimes incluindo difamação, calúnia e fabricação de provas materiais.
A Nissan não quis se manifestar sobre o caso.
Ghosn, que já foi um titã da indústria automobilística global, foi preso no Japão no final de 2018 e acusado de má conduta financeira. Ele negou a acusação e disse que sua detenção fazia parte de uma conspiração dos executivos da Nissan para bloquear uma fusão.
Ele escapou do Japão escondido em uma caixa a bordo de um jato particular em dezembro de 2019, fugindo para o Líbano, país onde passou parte da infância.
Lá, Ghosn aguarda julgamento da Justiça do Japão sob a acusação de subdeclarar ganhos, quebra de confiança e apropriação indevida de fundos da empresa – acusações que ele negou repetidamente.
Depois de chegar ao Líbano, Ghosn disse que estava escapando de um sistema de justiça “manipulado” no Japão e pretendia limpar seu nome.
Uma fonte judicial disse que uma sessão do tribunal aconteceria em 18 de setembro.
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