A Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio) do Congresso Nacional manifestou o apoio às mais recentes falas de membros do governo Luiz Inácio Lula da Silva, em favor da continuidade e do fortalecimento do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB). Segundo a frente, o programa contribui para a geração de empregos, o fortalecimento da economia e a descarbonização da matriz energética brasileira.
A FPBio reforçou que o biodiesel, ao contrário do diesel fóssil, é um biocombustível limpo e renovável, e cuja queima produz pelo menos 80% menos emissões de Gases de Efeito Estufa (GEEs). Considerando o tema ser transversal com efeitos em diversas áreas da economia e gestão, a FPBio avalia importante a coordenação do tema sendo feita pelo vice-presidente, que se soma aos esforços e análises das também pastas de Minas e Energia, Agricultura (Mapa), do Desenvolvimento Agrário (MDS) e Meio Ambiente e Mudança do Clima.
Carlos Fávaro, ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, e Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário, também defenderam o aumento da mistura de biodiesel por trazer significativos benefícios à sociedade, sejam econômicos, sociais e de saúde pública, uma vez que a adoção de combustíveis de matriz limpa e renováveis emitem significativamente menos materiais particulados.
A Frente Parlamentar afirma que o percentual da mistura de biodiesel ao diesel fóssil é uma vantagem não apenas à agricultura familiar, beneficiada pelo Selo Biocombustível Social, e às usinas em todo o país, mas a toda a cadeia produtiva desse biocombustível.
A FPBio defende que o percentual a ser definido pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), cuja decisão deve sair em março, seja compatível com a possibilidade da indústria e o interesse nacional, mesmo que de forma progressiva até B15, percentual de 15% ao diesel, previsto em lei.
“O Brasil tem imensas vantagens que devem ser aproveitadas com urgência. Para isso, é preciso ter uma estratégia nacional sólida que contribua para o enfrentamento dos desafios climáticos e estimule os investimentos em pesquisa, inovação e desenvolvimento de tecnologias sustentáveis. Este tem sido o papel da FPBio dentro do Congresso Nacional, ao defender ações conjuntas para que o Brasil possa liderar a discussão global pela economia de baixo carbono”, destacou a FPBio por meio de nota.