Discussão sobre reforma tributária gerou atrito entre governador e o ex-presidente Bolsonaro. Para comentarista da GloboNews, Tarcísio escolheu se aliar aos grupos econômicos de São Paulo. Flávia Oliveira: ‘Tarcísio trocou de pele por pressão do PIB de São Paulo’
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é apontado como uma das figuras centrais na negociação para aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados. Nesta quinta-feira, o ex-presidente Jair Bolsonaro tentou convencer o PL a votar contra a reforma, o que gerou atrito entre o ex-presidente e o governador, que defendeu a aprovação.
Para a comentarista da GloboNews, Flávia Oliveira, o bolsonarista Tarcísio teria apoiado a reforma por outro interesse.
“Tarcísio trocou de pele e acho que isso não pode ser escondido ou ocultado. No início da semana, a partir da viagem para Lisboa, a gente tinha notícias de que ele faria um enfrentamento, algo bolsonarista, à reforma tributária. Ele trocou de pele a partir de uma pressão que veio do PIB (Produto Interno Bruto) de São Paulo”, diz.
Para Flávia, não há indícios de uma adesão e defesa genuína de Tarcísio sobre este tema. “Ele se afastou do líder político que o catapultou ao governo. Por outro lado, ele se aliou mais aos interesses econômicos de São Paulo”, explica.
“A mudança do comportamento de Tarcísio tem mais a ver com grupos econômicos e financeiros que dominam São Paulo do que uma convicção pessoal, biográfica ou de construção de imagem política. Acho que ele se afastou de um lado e se rendeu a outro”, completa a comentarista.
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Reforma tributária: Lira prevê mudanças no Senado, mas diz que Casas vão chegar a ‘texto comum’
Comentarista Flávia Oliveira analisa apoio de Tarcísio de Freitas na aprovação da reforma tributária.
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Reforma tributária
Lira prevê mudanças no Senado, mas diz que Casas vão chegar a ‘texto comum’
Nesta quinta-feira (6), a Câmara aprovou a reforma em primeiro turno. Na sequência, durante a madrugada, o texto foi votado em segundo turno. Os deputados ainda precisam analisar os chamados destaques (possíveis alterações no texto) para enviar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) ao Senado.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) falou sobre os próximos passos da reforma e disse que o Senado deverá fazer mudanças no texto que será encaminhado pela Câmara. Ele afirmou acreditar, porém, que as duas Casas chegarão a um texto de consenso, para a realização de uma “votação mais rápida”.
“O Senado, por certo, vai ter todo o tempo do mundo para fazer as alterações, que podem ser necessárias. A Câmara é uma Casa mais eclética, uma Casa que tem muitas ideologias, muitas posições, um número grande de parlamentares. E o Senado vai ter a oportunidade de fazer uma discussão mais pausada, com um olhar mais agudo. E saberemos respeitar e avaliar o texto, que com certeza deve voltar do Senado”, afirmou Lira.
“Tendo modificações, que eu acredito que terão [mudanças], voltará para a Câmara. Nesse meio tempo, as conversas já vão se afinando, para que uma Casa com a outra Casa, com um texto comum, possam ir construindo já um consenso para a realização de uma votação mais rápida”, completou o deputado.
Em linhas gerais, a PEC tem o objetivo de simplificar a cobrança de impostos no Brasil, com a substituição de cinco tributos por dois Impostos sobre Valor Agregado (IVA dual).
Em entrevista na Câmara, Arthur Lira também agradeceu o apoio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e de governadores, em especial Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, para a aprovação da PEC da reforma tributária.
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