Fávaro vê redução da hostilidade do agro em MT: “Nada resiste ao trabalho” | …

Agência Brasil

Carlos F�varo

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), acredita que o agronegócio mato-grossense têm deixado de lado a hostilidade adquirida na polarização entre bandeiras ideológicas de esquerda e direita. Fávaro se tornou alvo do setor por ter declarado apoio a Lula (PT), em 2022, enquanto produtores seguiram com o presidente à época, Jair Bolsonaro (PL).

Quando assumiu o Mapa em 2023, recebeu a missão de pacificar o setor. Atualmente, entende que está ocorrendo um excelente serviço na pasta, o que resulta na convergência de interesses do setor agropecuário. Ele citou como argumento o Plano Safra, a abertura de novos mercados e recordes de produção.

“Sinto que em 2023 o clima ainda era muito hostil, mas ao final de 2023, agora, começo de 2024, as parcerias [começaram]. Nada resiste ao trabalho. Quando se trabalha muito [tem resultado]. Nós no ano passado no Ministério abrimos 78 novos mercados para a agropecuária brasileira, fizemos o maior Plano Safra da história, batemos recorde de exportação, 61% a mais o resultado da balança comercial referente comparativo com 2022, isso gera uma oportunidade no campo”, disse o ministro durante viksita ao Nortão.

Fávaro garante que as portas do ministério estarão abertas para aqueles que quiserem estabelecer diálogo, e reforça que é natural de qualquer processo eleitoral, que aja preferência por um ou outro candidato, mas a partir do fim das eleições, é necessário ter discernimento e respeito para reconhecer a vitória do adversário.

“Nós terminamos a eleição, cada um tem o direito de, dentro de uma democracia, escolher para quem vota, apoia, pede voto e financia. Todos aqueles homens e mulheres que compreenderam que as eleições acabaram e quiserem trabalhar para o bem do setor, para o bem do desenvolvimento econômico, nós estamos de braços abertos para dialogar, conversar e ter políticas públicas implementadas”, disparou.

O ministro destacou segue atento às demandas que têm sido apresentadas quanto aos fortes efeitos climáticos, com chuvas e secas severas, que resultam na quebra da safra, e prometeu que o Ministério da Agricultura vai liberar linhas de créditos para auxiliar produtores.

“Tomaremos medidas preventivas antes do final da safra para que os produtores possam deitar com tranquilidade e saber que caso não consigam cumprir os seus compromisso por função de intempéries climáticas, o governo estará ao seu lado liberando linha de crédito. Então é o trabalho que faz a hostilidade ficar para trás”, finalizou.

Aprosoja pede recursos 

Nesta semana, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) encaminhou um ofício à Secretaria de Política Agrícola do Ministério de Agricultura e Pecuária (SPA/Mapa) pedindo auxílio para superar os efeitos adversos na safra.

No documento, a associação sugere ao secretário de Política Agrícola, Neri Geller, outro criticado pelo setor, que destine cerca de R$ 500 milhões do Tesouro para suportar o alongamento das dívidas dos produtores de Mato Grosso, conforme prevê o Manual de Crédito Rural (MCR).

Além de propor a criação de duas linhas emergenciais de crédito, a primeira em dólar, no montante de US$ 1,95 bilhão via BNDES, com taxa de 5,5% ao ano, mais variação cambial e outras ações.



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