Cotado para ser pré-candidato à Prefeitura de Várzea Grande, o deputado estadual Fábio Tardin (PSB), afirmou que as tratativas e articulações devem iniciar após o carnaval. Além disso, ponderou que não teme encarar o grupo de seus padrinhos políticos, o senador Jayme Campos e o deputado estadual Júlio Campos, ambos do União Brasil, conhecidos pelo forte reduto eleitoral na Cidade Industrial.
JLiSiqueira/ALMT
Nessa quarta-feira (07), o socialista foi questionado se teria coragem de enfrentar a Família Campos e o atual prefeito, Kalil Baracat (MDB), declarou: “É natural. Quem quer ser candidato não pode escolher adversário”.
Fabinho tenha carta branca do PSB para direcionar a sigla em Várzea Grande, devido a expressiva votação que obteve no ano de 2022, que o levou até à Assembleia Legislativa. No entanto, neste cenário, pontuou que não decidirá sozinho, dando ouvidos principalmente às bases, visando traçar o melhor projeto.
“Nós já estamos reunindo o grupo, o partido, lá na Várzea Grande. Após o carnaval, vamos chegar nesse fechamento final, ver qual que é a melhor condição, se é para nós apoiarmos o prefeito Kalil, se é para nós apoiarmos A ou B ou termos candidatura própria. Quem vai dizer isso são os nossos aliados, nosso partido, as pessoas que nos apoiaram para chegar até aqui na Assembleia Legislativa”, sinalizou.
O deputado pontuou que tem vontade de ser prefeito e comandar o Paço Couto Magalhães. Porém, vai analisar todos os cenários antes de tomar alguma decisão. A Família Campos alega que Fabinho, como é conhecido, tem total autonomia para liderar um projeto, mas em outra oportunidade, já alertaram, que qualquer projeto de sucesso, precisa ter o “aval” do grupo político, que por ora, segue com Kalil.
“Vontade todo mundo tem, agora, temos que ter condições, viabilidade. Se o povo quer, né? Nós estamos prontos para podermos fazer essa discussão e afunilar de uma vez por toda. Agora, acho que depois do Carnaval, antes de março, nós concluímos essas discussões”, concluiu.