Ex-chefe de gabinete pede para ser ouvida sem transmissão e a portas fechadas | …

Às vésperas das oitivas da investigação, que pode culminar na cassação da vereadora Edna Sampaio (PT), por quebra de decoro parlamentar, a ex-chefe de gabinete da petista, Laura Natacha Oliveira Abreu, personagem principal da denúncia destinação irregular de Verba Indenizatória, pediu que o seu depoimento seja feito a portas fechadas. Solicitação foi acatada pela Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara e o depoimento não será transmitido.

As outras oitivas  serão transmitidas no canal da Câmara, pelo Youtube. “Ela pediu pra ser ouvida em particular. Não sei se é porque ela não quer os assessores da Edna perto, mas ela não explicou o motivo”, disse o presidente da Comissão de Ética da Câmara, o vereador Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania), em entrevista ao .

edna sampaio e laura natasha 1200

O depoimento de Laura está marcado para o quinta-feira (22), a partir das 14h30. No mesmo dia será ouvida a atual chefe de gabinete de Edna, Neusa Batista Pinto.

Na sexta-feira (23) será interrogado o marido da vereadora Edna Sampaio, William Sampaio. O encerramento das oitivas está marcado para o dia 28 de junho com o depoimento da vereadora Edna.

Segundo o vereador, o relatório final deve ficar pronto uma semana após a última oitiva, ou seja, no início de julho.

Caso

A denúncia que culminou na investigação contra Edna pelo recolhimento da Verba Indenizatória (VI) de sua ex-chefe de gabinete, Laura Natasha Abreu, em pelo menos quatro transferências, que totalizaram R$ 20 mil. Caso veio à tona em reportagem publicada pelo .

Pressionada, em troca de mensagens de WhatsApp, Laura reconheceu que mandou os documentos para uma pessoa de confiança, mas que não foi ela quem vazou. “Eu enviei sim esses prints para uma pessoa que eu acredita (sic) ser da minha confiança. Essa pessoa é de dentro do PT“.

Laura, que comandou o Gabinete de Edna até o ano passado, ao invés de ficar com a VI de R$ 5 mil para cobrir despesas de sua função, era cobrada para transferi-la para uma conta que tem a vereadora como titular. E assim procedeu, ao menos durante quatro meses, de setembro a dezembro do ano passado – conforme documentos publicados.



Fonte

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