Duas semanas após criação, partidos indicam parlamentares para a CPI dos Atos Golpistas

Das 32 vagas titulares, apenas 11 foram preenchidas até o momento. Líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues prevê que comissão deve ser instalada na próxima semana. Os partidos políticos começaram a formalizar as indicações dos parlamentares que vão fazer parte da CPI dos Atos Golpistas. Vinculada ao Congresso, a comissão terá 16 deputados e 16 senadores titulates. Dessas vagas, menos da metade foi preenchida (confira lista completa abaixo).
Embora o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirme que a instalação da CPI mista para apurar os ataques golpistas de 8 de janeiro deve acontecer na próxima semana, as indicações ainda estão a passos lentos.
Congresso cria a CPI dos Atos Golpistas
A CPI foi criada pelo presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no último dia 26. No entanto, o início dos trabalhos depende do preenchimento das vagas.
Até o momento, as lideranças partidárias da Câmara indicaram 7 membros. No Senado, foram formalizadas 4.
Indicados na Câmara
Os líderes formalizaram as seguintes indicações:
PL (3 membros)
André Fernandes (CE);
Delegado Ramagem (RJ);
e Eduardo Bolsonaro (RJ).
Serão suplentes:
Marco Feliciano (PL-SP)
Nikolas Ferreira (PL-MG)
Filipe Barros (PL-PR)
Segundo o PL, um dos titulares, Eduardo Bolsonaro (PL-RJ), deve deixar a vaga de titular para que o suplente Filipe Barrros (PL-PR) assuma.
Federação PT-PCdoB-PV (3 membros)
Jandira Feghali (PCdoB-RJ);
Rogério Correia (PT-MG);
e Rubens Pereira Jr (PT-MA).
Serão suplentes:
Arlindo Chinaglia (PT-SP);
Carlos Veras (PT-PE);
e Delegada Adriana Accorsi (PT-GO).
Federação PSOL-Rede (1 membro)
Erika Hilton (PSOL-SP)
Serão suplentes:
Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ)
A PSOL-Rede informaram que a ideia da federação é que os dois indicados alternem entre titular e suplente, possibilitando uma maior participação de cada.
Indicados no Senado
Foram indicados pelos líderes do Senado até o momento:
Bloco PL e Novo (2 membros)
Eduardo Girão (Novo-CE);
e Magno Malta (PL-ES).
Serão suplentes:
Flávio Bolsonaro (PL-RJ);
e Jorge Seif (PL-SC).
Bloco PP e Republicanos (2 membros)
Esperidião Amin (PP-SC);
e Damares Alves (Republicanos-DF).
Serão suplentes:
Cleitinho (Republicanos-MG);
e Luis Carlos Heinze (PP-SC).
Indicações pendentes
Na Câmara, ainda restam a indicação para 9 vagas:
Bloco União Brasil, PDT, PSB, Avante, Solidariedade, Patriota e PSDB-Cidadania (5);
Bloco MDB, PSD, Republicanos, Podemos e PSC (4).
Na Senado, são 12 vagas pendentes:
Bloco MDB, União Brasil, Podemos, PDT e PSDB (6);
Bloco PSD, PT, PSB e Rede (6).

Maioria do governo
O governo avalia que, pelo menos, 15 das 32 cadeiras da CPI mista devem estar com aliados. Além desses parlamentares, há ainda a possibilidade de contar com o compromisso de mais 8 vagas de partidos “independentes”.
Na prática, isso pode resultar em uma maioria governista na comissão.
Os partidos de oposição – PP, PL e Republicanos – tentram conseguir duas cadeiras a mais, destinadas à minoria no Congresso.
Mas o pedido foi negado pelo presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Com isso, a oposição terá 9 vagas.

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