Deputado descarta apoio a Botelho e revela simpatia por Lúdio e Abilio | …

O deputado federal Emanuelzinho (MDB) descartou a possibilidade de apoiar o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), caso o seu candidato, o empresário Domingos Kennedy (MDB), não avance ao segundo turno das eleições municipais de Cuiabá. Deste modo, sinalizou apoio ao deputado estadual Lúdio Cabral (PT) e embora seja oposição ao também federal, Abilio Brunini (PL), consegue enxergar boas propostas.

Na avaliação de Emanuelzinho, que é filho do atual prefeito, Emanuel Pinheiro (MDB), Botelho não tem apresentado projetos ou boas propostas para Cuiabá: “Eu não tenho como falar pelo MDB, eu tenho como falar por mim. E eu tenho grande dificuldade de apoio ao Eduardo Botelho”.

Rodinei Crescêncio

Emanuelzinho deputado MDB Governo Lula

Em entrevista à Rádio Cultura, Emanuelzinho reconheceu que tem embates e divergências com o petista Lúdio Cabral, no entanto, ambos pertencem ao mesmo grupo aliado no cenário nacional, onde ocupa o cargo de vice-líder do governo Lula (PT) na Câmara dos Deputados e desta forma, caso Kennedy naufrague nas urnas e não consigam chegar ao segundo turno, o apoio seria natural.

“Eu tenho uma simpatia muito grande pelo deputado Lúdio Cabral. Eu acho ele às vezes muito sectário [crítico a outros grupos], mas é um cara que, se vier ao segundo turno, tenho desejo em apoiá-lo. Tem as brigas e desavenças internas que acontecem, mas no final das contas estamos dentro de um mesmo espectro, em um momento que a divisão política, segregação e sectarismo político é muito grande, então, vejo [simpatia] pelo Lúdio”, disparou.

Por fim, demonstrou compreender o projeto de Abilio, embora não sinalize interesse de apoiá-lo: “Gostaria de apoio o Abilio? Não gostaria de apoiar o Abilio. Agora, por incrível que pareça, o Abilio tem mais projeto para Cuiabá do que o Botelho”.

A rusga contra Botelho se intensificou nos últimos meses, quando o pré-candidato passou a criticar a gestão de seu pai, defendendo a necessidade de passar a cidade a limpo. Além de que, Botelho passou a pregar que nunca foi amigo da Família Pinheiro, assim, as trocas de farpas passaram a ser rotineiras de ambos os lados.



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