Depois de passar quase três horas na delegacia, o defensor público Helkis Clark Ghizzi foi levado ao IMOL (Instituto Médico e Odontólogo Legal) e passa por exame de corpo de delito. Afastado do cargo desde 1ª de Março, ele foi preso na manhã desta terça-feira (14), pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).
O mandado de prisão em nome do defensor público foi expedido nessa segunda-feira (13) pelo juiz Eduardo Eugênio Siravegna Júnior, da 2ª Vara Criminal de Competência Residual. Nas primeiras horas do dia, policiais do Gaeco foram a casa de Helkis para cumprir a ordem de judicial.
O mandado de prisão é consequência das buscas feitas no início deste mês. Conforme apurado pela reportagem, no dia em que as equipes estiveram na casa do defensor público, ele negou entregar o telefone e o número para os policiais e também recusou assinar o termo que confirmava a apreensão de documentos e equipamentos eletrônicos dele.
Entre a papelada aprendida, vários manuscritos e acompanhamentos de processos foram encontrados. Helkis Clark, segundo a polícia, era chamado de “Mestre” pelos integrantes da facção e pelos investigados por envolvimento na “Sintonia dos Gravatas”. Foi justamente por isso que a operação que cumpriu buscas na casa dele foi chamada de Maître.
O que diz a defensoria
Nesta terça-feira, o defensor público-geral interino, Homero Lupo Medeiros, foi até a delegacia para acompanhar os procedimentos sobre a prisão de Helkis Clark. Para a reportagem, ele explicou que ainda não teve acesso ao processo e por isso, vai aguardar pelas informações antes de falar com a imprensa.
Conforme apurado pelo Primeira Página, o defensor público será levado para o Presídio Militar de Campo Grande.
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