Democratas conquistam vaga de George Santos no Congresso


Suozzi, um político veterano que já havia ocupado a cadeira na Câmara antes de disputar, sem sucesso, o cargo de governador do estado de Nova York, cumprirá os 11 meses restantes do mandato de Santos. Tom Suozzi, candidato democrata ao Congresso por Nova York.
REUTERS/Eduardo Munoz
Os eleitores de uma área dos subúrbios de Nova York escolheram na terça-feira (13) um democrata para substituir o congressista republicano de origem brasileira George Santos, que foi expulso da Câmara de Representantes dos Estados Unidos.
Os canais CNN e NBC News projetaram a vitória de Tom Suozzi na disputa contra a republicana Mazi Pilip, em uma votação que foi afetada por uma nevasca.
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Suozzi, um político veterano que já havia ocupado a cadeira na Câmara antes de disputar, sem sucesso, o cargo de governador do estado de Nova York, cumprirá os 11 meses restantes do mandato de Santos.
O legislador republicano de 35 anos, filho de imigrantes brasileiros, foi destituído em dezembro pelo Congresso, após denúncias de diversas irregularidades e crimes financeiros.
Santos foi o terceiro legislador expulso do Congresso dos Estados Unidos desde a Guerra Civil, após um processo que antes era reservado a traidores e criminosos condenados.
A comissão que investigou Santos o acusou de utilizar dinheiro de doadores para tratamentos com botox e para pagamentos no site OnlyFans, além de artigos de luxo e para pagar fériasférias. Ele nega qualquer conduta inadequada.
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A vitória democrata reduz ainda mais a estreita maioria dos republicanos na Câmara de Representantes. O prefeito da cidade, o democrata Eric Adams, afirmou que a vitória de Suozzi é “uma boa notícia para Nova York”.
Os dois partidos travaram uma campanha agressiva: os republicanos tentaram mostrar Suozzi como alguém brando com a imigração ilegal e os democratas atacaram as posições contrárias ao aborto de Pilip.
A imigração e o aborto são temas políticos centrais quando o país se prepara para as eleições presidenciais de novembro, que provavelmente serão uma reedição da disputa de 2020 entre o presidente Joe Biden e Donald Trump.

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