Dez pilotos agrícolas de quatro Estados participaram, na última semana, do Curso Brasileiro de Combate Aéreo a Incêndios em Campos e Florestas, em Olímpia, no interior paulista. A movimentação foi de quarta a sexta-feira (dias 14 a 16) na base da Pachu Aviação Agrícola. A promoção foi da Pachu, em parceria com a Faculdade de Ciências Aeronáuticas da Instituição Toledo de Ensino (ITE), de Bauru/SP, e MS Treinamentos.
Em sua quinta edição, o curso reuniu profissionais do Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso e São Paulo. Todos já com experiência em aeronaves turboélices. Seis deles realizando treinamento pela primeira vez e quatro profissionais fazendo sua reciclagem.
Como nas edições anteriores, o roteiro uma parte teórica abrangendo temas como comportamento do fogo, comunicação (com fraseologia técnica) e outros aspectos das operações. Seguida da parte prática, onde cada piloto teve que fazer lançamentos de água contra alvos representando pontos de incêndio. Treinam técnicas de circuito, aproximação, ataque e retorno.
A próxima edição do curso está programada para junho de 2025. Será a sexta turma, desde julho de 2020 e o aprendizado normalmente conta com participantes de vários Estados – e de fora do País.
PRERROGATIVA
Lembrando que desde os anos 1960 o combate a incêndios faz parte das prerrogativas legais da aviação agrícola. E desde a década de 1990 pilotos e aeronaves do setor participam praticamente todos os anos de operações para proteger das chamas lavouras e reservas naturais em todo o País.
Só em 2021 (segundo o último levantamento amplo feito pelo Sindag), a aviação agrícola brasileira lançou cerca de 20 milhões de litros de água contra incêndios no País, em mais de 4 mil horas voadas, com 10,9 mil lançamentos contra chamas para proteger biomas naturais, lavouras e até instalações e residências dentro das áreas de incêndio. Além de garantir a segurança dos brigadistas em solo.