Ex-secretário de Segurança do DF, que também foi ministro no governo Bolsonaro, é suspeito de omissão ou conivência nos atos de terrorismo de 8 de janeiro. Anderson Torres, ex-ministro de Bolsonaro, foi preso após ataques golpistas de 8 de janeiro
Marcelo Camargo/Agência Brasil
A CPI dos Atos Golpistas ainda discute se ouvirá o ex-ministro e ex-secretário de Segurança Pública Anderson Torres nesta semana ou na próxima.
Parte dos integrantes defende que Torres seja ouvido pela comissão já nesta quinta-feira (3), no esforço de retomada dos trabalhos após o recesso legislativo de julho.
Outro grupo, no entanto, defende que a comissão use esta semana para votar requerimentos e novos pedidos de convocação. Se essa for a opção escolhida, Anderson Torres deve prestar depoimento só na próxima terça (8).
Na quinta da próxima semana, dia 10 de agosto, Anderson Torres pode ser ouvido na CPI criada pela Câmara Legislativa do DF para apurar os atos golpistas de janeiro. Ele é suspeito de omissão e conivência no episódio.
O ex-secretário foi chamado pela CPI dos deputados distritais em março, mas não compareceu. À época, ele ainda estava preso. Torres foi solto em maio, mas continua sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.
A convocação de Anderson Torres pela CPI dos Atos Golpistas já foi aprovada – o que falta agora é definir uma data. Veja abaixo:
CPI dos Atos Golpistas aprova convocação de Anderson Torres e Mauro Cid
Em julho, após o depoimento do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro Mauro Barbosa Cid, a relatora da CPI, senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), disse que a intenção era seguir uma “sequência temporal” dos eventos que levaram aos atos golpistas.
“Há uma lógica que nós estamos seguindo em relação ao plano de trabalho que é uma organização mais cronológica, então eles estão nessa primeira ordem”, contou.
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