Fernando Oliveira Lima, que já foi alvo de diversas operações policiais por divulgação de jogos de azar, é um dos convocados da sessão da CPI desta terça. ‘Jogo do tigrinho’ está na mira de Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado que investiga bets
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A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta terça-feira (26) que o empresário Fernando Oliveira Lima, indicado como representante do “Fortune Tiger”, deve comparecer à CPI das Bets, que apura irregularidades e lavagem de dinheiro em sites de aposta.
A ministra, no entanto, acolheu parcialmente um pedido da defesa e estabeleceu que Lima tem o direito de ser auxiliado por advogados no depoimento, e não está obrigado a responder perguntas que possam incriminá-lo.
Fernando Oliveira Lima, que já foi alvo de diversas operações policiais pelo país por divulgação de jogos de azar, é um dos convocados da sessão da CPI marcada para o fim da manhã desta terça.
Os advogados do empresário pediram ao STF que ele fosse liberado do comparecimento à CPI.
No despacho, Cármen Lúcia também definiu que os integrantes da comissão devem tratar o convocado “com urbanidade e respeito, como devido em todos os casos e instâncias em relação às testemunhas”.
Instalada no começo do mês, a CPI tem prazo de 116 dias para investigar a “influência dos jogos virtuais de apostas online no orçamento das famílias brasileiras”, além da possível associação com organizações criminosas em práticas de lavagem de dinheiro.
A CPI ainda quer apurar se influenciadores estão envolvidos na promoção de apostas online, as chamadas bets, nas redes sociais.
Também foram convocados para comparecer nesta terça o diretor e o proprietário dos sites de apostas Sportingbet e Bet Nacional.
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