Reprodução
Arni Spiering; João Spiering e Arni Alberto Spiering Benez, netos do empresário; o gerente comercial Ademar; e o piloto Helder morreram no acidente
Os corpos das vítimas que morreram, nessa quinta-feira (15), na queda do avião modelo King Air, de prefixo PS-AAS, que caiu em Apiacás (a 1.005 km de Cuiabá), se fundiram aos destroços da aeronave. O avião explodiu logo após a queda e os corpos foram carbonizados, segundo a Polícia Civil.
O acidente vitimou Arni Alberto Spiering, dono da aeronave, os jovens Arni Alberto Spiering Benez e João Spiering, netos do empresário, o gerente comercial Ademar de Oliveira e o piloto Helder de Souza.
Segundo a delegada Paula Meira Barbosa, de Apiacás, todos os corpos foram carbonizados. A perícia conseguiu resgatar fragmentos de ossos e fragmentos biológicos humanos. Os restos mortais ainda não foram removidos do local, pois se fundiram com os destroços da aeronave.
“Infelizmente não foi possível nenhuma identificação ainda. Agora a perícia vai trabalhar para tentar identificar as vítimas por meio de DNA. Devido aos fragmentos que foram encontrados, não foi possível confirmar a identidade de nenhum dos ocupantes, nem a posição em que os corpos estavam, devido à incineração”, pontuou a delegada.
Neste sábado (17), a equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção a Acidentes Aeronáuticos (Seripa), da Força Aérea Brasileira, deve chegar até o local para remover os destroços do avião e iniciar as investigações, que irão determinar as causas da queda da aeronave.
Como já informado pelo , o avião decolou do pesqueiro Amazonia Fishing Lounge, que fica na divisa entre Mato Grosso e o Pará. Cerca de 7 km depois, o avião caiu, em uma fazenda a cerca de 60 km do perímetro urbano de Apiacás.