Mesmo a 15 mil km da capital francesa, os atletas do surfe participaram da cerimônia de abertura. O Brasil tem a maior delegação, com seis surfistas. Brasil terá a maior delegação no surfe nos Jogos Olímpicos, disputado no Taiti
A competição olímpica do surfe vai ser na Polinésia Francesa.
Quem já desfila na água, tirou onda em terra firme. Mesmo a 15 mil km de Paris, os atletas do surfe participaram da abertura. Do Taiti, se conectaram com a cidade-sede e o mundo.
A partir de sábado (27), a conexão será com os famosos tubos de Teahupoo. O Brasil tem a maior delegação: seis surfistas. Luana Silva e Thainá Hinckel são estreantes. Tatiana Weston Webb disputou os Jogos de Tóquio.
Lá, nada de Vila Olímpica. Eles vão dividir uma casa, vizinha da área de competição.
“Acaba saindo um pouco daquela pressão de Paris e tudo está acontecendo em cidade grande e acaba se tornando um pouco mais confortável e quando fica confortável, as coisas acabam acontecendo”, diz o surfista Filipe Toledo.
O atual campeão mundial, Filipe Toledo, chega para os jogos após dar uma pausa para cuidar da saúde mental. João Chianca também vem de um afastamento, após um grave acidente em 2023, no Havaí. Por recomendação médica, vai competir de capacete. Ainda mais nessas ondas formadas sobre uma rasa barreira de corais, das mais perigosas.
Pedaços de prancha. Não é raro encontrar na praia. Afinal, a onda é famosa também por não manter surfistas de pé, nem seus equipamentos inteiros. Um brasileiro entendeu a força de Teahupoo, aprendeu a dominar sua fúria e passou a tratar este cantinho do Oceano Pacífico como segunda casa. Gabriel Medina já venceu duas etapas do mundial lá.
“A onda do Tahiti é uma onda que dá medo. Ao mesmo tempo que ela é linda”, diz o surfista Gabriel Medina.
Ficará ainda mais com uma medalha no peito.
“Meu maior sonho é conquistar a medalha olímpica, a de ouro, se Deus quiser. Eu me preparei muito por esse momento, eu me sinto preparado”, afirma Gabriel Medina.
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