No dia 9 de agosto a aeronave ATR 72-500, da Voepass, caiu em Vinhedo, São Paulo, matando 62 pessoas. Há expectativa de ouvir o presidente da companhia aérea, José Luiz Felício Filho. A comissão externa criada pela Câmara dos Deputados para acompanhar as investigações sobre o desastre aéreo envolvendo o avião da empresa Voepass fará a primeira reunião de trabalho na próxima terça-feira, às 15 horas.
No dia 9 de agosto a aeronave ATR 72-500, da Voepass, caiu em Vinhedo, São Paulo. As 62 pessoas que estavam a bordo morreram.
A comissão externa foi oficialmente criada no último dia 20 de agosto, com a publicação do ato no “Diário Oficial da Câmara dos Deputados”. O grupo é formado por 37 parlamentares. Uma comissão externa é aquela formada por parlamentares que, eventualmente, viaja para fora da Câmara para colher elementos de análise.
Na primeira sessão, os deputados irão escolher o relator, fechar o cronograma de trabalho e analisar requerimentos.
O relator da comissão deverá ser o deputado Nelson Padovani (União-PR). Padovani foi indicado pelo coordenador da comissão, deputado Bruno Ganem, do Podemos, de São Paulo.
Entre os requerimentos que serão votados estão convites de audiência com o chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro Marcelo Moreno, o presidente da Voepass, José Luiz Felício Filho e o diretor-executivo da companhia aérea, Eduardo Busch.
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A comissão enviou ainda convites para que BEA e a TSB, agências responsáveis pela segurança da aviação civil na França e no Canadá, respectivamente, enviem representantes para falar na comissão.
Também devem ser chamados para prestar depoimento o diretor do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, Carlos Eduardo Palhares Machado e o chefe do Serviço de Segurança Aeroportuária, delegado Caio Bortone Ramos Ribeiro.
Os deputados pretendem ainda aprovar visita à oficina de manutenção da Voepass, em Ribeirão Preto, São Paulo.
“O objetivo da comissão é acompanhar com profundidade os trabalhos de investigação para identificar ações concretas que o poder público pode tomar para melhorar a segurança aérea e evitar acidentes futuros” – disse Paulo Ganem ao g1.
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