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Prefeito eleito Abilio Brunini deve ter uma base consolidada na Câmara de Cuiabá com o apoio de ao menos 19 parlamentares
O prefeito eleito por Cuiabá Abilio Brunini (PL) iniciará seu mandato à frente do Palácio Alencastro com uma base consolidada na Câmara. Ele deve contar com o apoio de 19 dos 27 parlamentares, correspondendo a 70,3% da próxima legislatura. Se o cenário se manter, deve garantir a governabilidade da sua administração e a aprovação de projetos, especialmente nos primeiros meses da gestão, quando o novo prefeito costuma viver uma espécie de “lua de mel” com a população – o que lhe assegura um maior respaldo para enfrentar, inclusive, temas espinhosos.
Conforme apuração do , outros seis vereadores, representando 22,3%, devem fazer oposição. E outros 7,4% (duas vereadoras) se declaram independentes – veja quadro:
Rodinei Crescêncio/Rdnews
Na base estão os aliados Chico 2000 (PL), Paula Calil (PL), Rafael Ranalli (PL), Samantha Iris (PL) – esposa de Abilio -, Dilemário Alencar (UB), Michelly Alencar (UB), Cezinha Nascimento (UB), Eduardo Magalhães (Republicanos), Baixinha Giraldelli (SD), Dr. Mara (Pode), Kassio Coelho (Pode) e Demilson Nogueira (PP).
Além de Daniel Monteiro (Republicanos), T. Coronel Dias (Cidadania), Sargento Joelson (PSB), Ilde Taques (PSB), e Katiuscia Mantelli (PSB). A lista ainda inclui dois “ex-apoiadores” de Emanuel Pinheiro, adversário político de Abilio: Marcrean Santos (MDB) e Wilson Kero Kero (PMB).
O cenário, no entanto, ainda pode se alterar em razão da disputa interna pela Mesa Diretora. Entre os que já demonstram descontentamento, inclusive, está Chico 2000, que comanda o Legislativo e foi “isolado” das discussões em torno da nova diretoria. Abilio, por sua vez, não esconde a preferência por Paula, que tem se articulado para ser a nova presidente da Câmara de Cuiabá.
Oposição e independentes
A ala de oposição, por sua vez, é composta pelos vereadores Marcus Brito (PV), Mário Nadaf (PV), Alex Rodrigues (PV), Dídimo Vovô (PSB), Adevair Cabral (SD) e Jeferson Siqueira (PSD). Seus partidos fizeram parte do arco de apoio ao candidato derrotado, Lúdio Cabral (PT), nas eleições deste ano. A tendência é de que a relação entre Abilio e esses vereadores seja de atrito, mas, no decorrer do mandato, há chance de alguns migrarem para a base.
O bloco classificado como “independente” no Parlamento, neste momento, é composto apenas pelas vereadoras Maysa Leão (Republicanos) e Maria Avallone (PSDB).