Compromisso está marcado para as 10h; órgão não informou a Cid tema do depoimento. Militar é investigado pela CGU por fraudes nos cartões de vacina e pelas joias sauditas. Bolsonaro e seu então ajudante de ordens Mauro Cid em 2019
Adriano Machado/Reuters
O tenente-coronel Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, deve depor à Controladoria-Geral da União (CGU) na manhã desta quinta-feira (1º).
Segundo apurou a TV Globo, Cid não foi informado sobre o tema do depoimento e os questionamentos que serão feitos ao militar. Isso, porque ele será ouvido como testemunha.
Cid é citado em pelo menos dois casos investigados pela Controladoria-Geral da União e por outros órgãos, como a Polícia Federal:
a investigação de suposta fraude nos cartões de vacinação de Jair Bolsonaro, do próprio Mauro Cid e de familiares;
a apuração sobre a tentativa do governo brasileiro de trazer joias da Arábia Saudita, avaliadas em até R$ 16,5 milhões, sem declarar os itens à Receita Federal.
O depoimento deve ser tomado por videoconferência. Mauro Cid está detido desde o início do mês no Batalhão de Polícia do Exército Brasileiro, em Brasília.
A defesa do militar entrou com uma petição na CGU para ter acesso à apuração do órgão, antes do depoimento, mas o pedido foi negado.
Com isso, até a manhã desta quinta, os advogados de Cid não tinham definido se ele ficaria em silêncio no depoimento, ou se responderia aos questionamentos.
Quem é Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro preso em operação da PF
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