Chico minimiza apoio de Valdemar a Abílio e diz que segue “firme” ao Alencastro | …

Mesmo sem conquistar o apoio do presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, que tem preferência pelo deputado federal Abílio Junior para a disputa à Prefeitura de Cuiabá no próximo ano, o presidente da Câmara Municipal, Chico 2000, tratou de minimizar a situação e declarar que seguirá “firme” no projeto ao Palácio Alencastro.

Na última semana, Valdemar tratou de “selar” o nome Abílio, mesmo tendo Chico à disposição para o pleito. Porém, conforme o presidente da Câmara, a opinião de Valdemar não interfere na disputa interna, pois tudo será acertado somente nas convenções partidárias, segundo determina a legislação.

“Sobre o posicionamento do presidente do Diretório Nacional do PL, é a opinião dele, mas eu me preocupo com o que a legislação estabelece. E a legislação não estabelece o que ele disse [definir candidatura]. [Minha aceitação está] muito boa, estou há 20 anos do partido e tenho uma relação interna muito boa. Eu tenho certeza que, no momento oportuno, tudo se ajustará”, iniciou o liberal, nesta terça-feira (20).

Chico explicou que, neste momento, seguirá atuando na Câmara sem condicionar seu trabalho a uma candidatura, mas que caso seja o “escolhido”, será como unir o “útil ao agradável”. Em 2020, Abílio chegou a vencer o primeiro turno em Cuiabá, mas perdeu de virada no segundo turno para Emanuel Pinheiro (MDB), que foi reeleito.

“Eu vou continuar fazendo o meu trabalho, independente de ser em busca de uma pré-candidatura ou não. O meu trabalho, vou continuar fazendo, de forma respeitosa. E se desse trabalho resultar uma candidatura, nós estaremos unindo o útil ao agradável”, pontuou.

Sem racha no PL

O presidente do Legislativo cuiabano ainda refutou a existência de uma possível divisão no partido, principalmente diante da recente reunião do PL em Rondonópolis, onde Abílio e o também federal José Medeiros se reuniram com o deputado estadual Claudio Ferreira (PTB), costurando alianças para o município, ocasião em que o senador Wellington Fagundes – apontado pela militância bolsonarista como “traidor” por demontrar boa relação com o Governo de Lula (PT) – teria se tornado o “saco de pancada” na conversa.

Chico projeta que o partido tratará de resolver o assunto internamente, mas salientou também que como presidente do partido em Cuiabá, se manterá atrelado aos assuntos que lhe cabem diretamente.

“Eu não tenho visto [esse racha], tenho me preocupado com outras ações do PL. Tenho certeza que o partido se reunirá e tratará internamente, esse é um assunto que eu vou deixar que eles resolvam. Eu vou tratar dos meus propósitos enquanto presidente municipal do PL e filiado ao PL, que é se candidatar. [Estou] firme, só não estarei firme quando Deus me disser: ‘desista'”, concluiu.