Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado firma o movimento de realização de lucros esboçado no pregão anterior, depois de três sessões em alta consecutiva na semana. A oleaginosa é pressionada pela entrada da safra da América do Sul, tornando os preços dos Estados Unidos menos competitivos. O avanço do plantio estadunidense e o fraco desempenho das bolsas de valores europeias completam o quadro desfavorável aos preços.
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Além disso, os investidores avaliam a demanda pela soja dos EUA. O relatório semanal para as exportações americanas será divulgado hoje, às 9h30min, pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Analistas esperam vendas entre 300 e 900 mil toneladas.
Os contratos com vencimento em maio operam cotados a US$ 11,59 1/4 por bushel, baixa de 6,75 centavos de dólar, ou 0,57%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (24), a soja fechou com preços mistos. Em dia volátil, as posições encerraram próximas da estabilidade.
O mercado deu prosseguimento mais cedo ao movimento de cobertura de posições vendidas, de olho em fatores técnicos e acompanhando o clima e a evolução do plantio nos Estados Unidos. Boletins indicam chuvas acima da média e temperaturas elevadas, o que poderia atrasar os trabalhos. Mas, em geral, por enquanto, não há ameaças iniciais ao potencial produtor nos Estados Unidos.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 1,50 centavo de dólar, ou 0,12%, a US$ 11,66 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 11,81 1/2 por bushel, com perda de 0,50 centavo ou 0,04%.