Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado é sustentado por compras de barganha por parte dos investidores. A alta do petróleo em Nova York e uma correção técnica também contribuem para a reação. No entanto, a ampla oferta global e as condições climáticas favoráveis para as lavouras no Meio-Oeste dos Estados Unidos restringem um avanço mais significativo dos preços.
Confira na palma da mão informações quentes sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no WhatsApp!
Além disso, os agentes aguardam o relatório semanal para as exportações americanas de soja que será divulgado hoje, às 9h30min, pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Analistas estimam vendas entre 500 mil toneladas e 1,3 milhão de toneladas.
Os contratos com vencimento em novembro operam cotados a US$ 9,73 3/4 por bushel, alta de 5,25 centavos de dólar, ou 0,54%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (13), a soja fechou em alta, mas abaixo das máximas do dia. Após seis sessões de perdas, o mercado se recuperou tecnicamente.
Os agentes aproveitaram para compras de barganha, mas os contratos encerraram abaixo das máximas do dia. A reação foi limitada pelo cenário fundamental, diante da expectativa de ampla oferta mundial. O sentimento se intensificou após o relatório do USDA, divulgado na segunda e que projetou safra e estoques americanos acima do esperado.
A previsão de chuvas benéficas sobre as regiões produtoras dos Estados Unidos nos próximos dias completou um cenário de pressão fundamental, que limitou os ganhos técnicos.
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 5,00 centavos de dólar, ou 0,52%, a US$ 9,52 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 9,68 1/2 por bushel, com ganho de 6,00 centavos ou 0,62%.