A Polícia Federal deve ouvir na próxima segunda-feira (3) o delegado e ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa sobre as investigações da morte de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
O depoimento foi marcado após determinação do ministro Alexandre de Moraes, após pedidos reiterados da defesa de Rivaldo.
O delegado é apontado pela PF como mentor intelectual do crime e vai depor em Brasília, onde está preso desde 24 de março.
Moraes determinou que Rivaldo prestasse depoimento em até cinco dias, depois de o delegado escrever um bilhete, da cadeia, implorando para ser ouvido pela PF.
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O ministro do STF afirmou que o depoente precisa ter assegurado o direito ao silêncio e à “garantia de não autoincriminação”.
Segundo fontes que acompanham de perto as investigações, a PF está finalizando nesta terça-feira (28) os detalhes logísticos para que o depoimento aconteça na segunda, após o feriado de Corpus Christi.
Rivaldo já foi indiciado pela Procuradoria Geral da República. Antes mesmo da denúncia, ele havia pedido para falar aos investigadores.
Segundo a apuração da PF, Rivaldo trabalhou para obstruir investigações da Polícia Civil no Rio, se aproveitando da função de chefe de polícia.
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