Agência Senado
Mesmo sendo declaradamente oposição ao governo do presidente Lula, a senadora Margareth Buzetti (PSD) acredita que não há empecilhos para ser a líder da bancada federal de Mato Grosso no Congresso Nacional e reforça que mantém o nome na disputa. Além da senadora, ainda querem o posto o atual coordenador, deputado federal Juarez Costa (MDB); e a Coronel Fernanda (PL).
Em conversa com a imprensa, Buzetti salienta que possui divergência com o atual governo, mas que isso não seria impedimento, além de que, tem capacidade de diálogo e bom trânsito com o Governo de Mato Grosso, já que é aliada do governador Mauro Mendes (União Brasil).
“Eu não tenho dificuldade em interagir com o Governo Federal, vocês sabem disso. Tenho as minhas convicções, as minhas divergências, mas não tenho problema de dialogar e tenho bom trânsito com o Governo do Estado. Então, coloquei meu nome por isso”.
Buzetti se declarava bolsonarista de “carteirinha” até que o senador Carlos Fávaro (PSD) foi nomeado ministro da Agricultura. Com isso, a aliada teve que migrar do PP para o PSD, porém, mesmo assim, segue na ala de oposição votando contra o governo petista. Agora, sonhando em comandar a bancada, prega capacidade de diálogo e bom relacionamento, tendo já o apoio do senador Jayme Campos (União Brasil).
“Eu converso mais com os senadores, o Jayme falou comigo e me apoia. Acho que ele também sairia muito bem nessa interlocução com Governo Federal e Estadual, então é isso. Falei com o Wellington também, não se apoia, porque é mais difícil”, disse ela.
Ao todo, a bancada de Mato Grosso é formada por três senadores e oito deputado federais. Na briga, estão Coronel Fernanda, também declarada de oposição e forte resistência a ideologia petista, tida por alguns, como “radical”. Além do deputado Juarez, tido como o nome de consenso entre os congressistas de Mato Grosso.