Mesmo assim, as denúncias sobre o perigo eram distribuídas a diversas autoridades e não apenas a Funai. Como o blog mostrou, no dia 12 de abril de 2022, portanto dois meses antes do assassinato de Bruno e Dom, uma denúncia formal foi enviada à Funai, ao Ministério Público Federal e à Força Nacional de Segurança Pública em Tabatinga, no Amazonas. A Unijava, entidade para o qual Bruno estava trabalhando (havia se licenciado da Funai) citou nominalmente Amarildo da Costa de Oliveira, o Pelado, como invasor de terras indígenas. O autor da denúncia, segundo apurou o blog, foi do próprio Bruno. Pelado é um dos suspeito do duplo homicídio. Não há nenhum procurador, nem dirigente da Força Nacional indiciado por duplo homicídio.