Aliados mais próximos do presidente da Assembleia, Eduardo Botelho, têm o alertado sobre o risco de virar outro Neri Geller nas mãos do governador Mauro Mendes.
Em 2022, Mauro sinalizava apoiar Neri para o Senado. E, dentro dessa espectativa, o então deputado federal se manteve confiante. Mas, na reta final, o governador optou por aliança com o senador Wellington Fagundes, que foi reeleito.
No pleito deste ano à prefeitura de Cuiabá, o União, presidido em MT por Mauro, tem dois “prefeitáveis”: Fabinho Garcia e Botelho. Mesmo já tendo anunciado que sua preferência é por Fabinho, o governador tenta segurar Botelho no União, sob argumento de que “ainda não tem uma decisão convicta” e que precisa encaminhar novas conversas e consultas para definir quem lançar ao Palácio Alencastro.
Ao mesmo tempo que Botelho, líder nas pesquisas, é fritado em banho-maria dentro do União, outros partidos começam a fechar as portas para ele.