Conflito alcançou 500 dias de duração; na sexta-feira, EUA prometeram enviar aos ucranianos bombas de fragmentação, arma de uso proibido em grande parte do planeta. Serviços de emergência trabalham em local atingido por bombardeio russo, em Lyman, na região de Donetsk.
Serviço de Emergência Ucraniano via AP
Seis pessoas morreram em bombardeios russos em Lyman, leste da Ucrânia, neste sábado (8), informou o governador regional de Donetsk, Pavlo Kryrylenko, pelas redes sociais.
“Por volta das 10h, os russos atacaram a cidade com vários lançadores de foguetes”, disse, acrescentando que há ao menos cinco feridos.
Iniciada em 24 de fevereiro de 2022, a invasão russa à Ucrânia chegou aos 500 dias duração. Na data, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, visitou uma pequena ilha do Mar Negro que ficou conhecida no início do conflito.
Os defensores do local desafiaram um navio de guerra russo e o registro do momento, em vídeo, circulou pela internet.
A Ucrânia, que está no auge de uma contraofensiva, ganhou na sexta-feira (7) a promessa dos Estados Unidos de fornecer bombas de fragmentação, tipo de arma proibido em grande parte do mundo.
Segundo o presidente ucraniano, a lentidão no fornecimento de armas atrasou a contraofensiva, que começou em junho, e deu à Rússia tempo para fortalecer suas defesas nas áreas ocupadas.
O que são as bombas de fragmentação, que os EUA fornecerão para a Ucrânia
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