A Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) tem preços mistos nos fechamentos para o milho, enquanto a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aponta fim do plantio de safrinha, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Sem notícias relevantes, e diante de um dólar mais baixo – R$ 5,13 na venda, com baixa de -0,74%; traders estiveram de olho nas condições de desenvolvimento da safrinha, onde de acordo com meteorologistas, pode estar próxima mais uma onda de calor, em que é previsto baixa nas chuvas até o dia 2 de maio”, comenta.
“Também no dia de hoje, a Conab apontou o fim do plantio safrinha, em que segundo a companhia, as lavouras se dividem entre 0,3% em emergência, 24,2% em desenvolvimento vegetativo, 43,2% em floração, 32,1% em enchimento de grãos e 0,2% já em maturação”, completa a consultoria.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em campo misto. “O vencimento de maio/24 foi de R$ 57,66 apresentando baixa de R$ 0,12 no dia, baixa de R$ 1,18 na semana; julho/24 fechou a R$ 57,67, baixa de R$ 0,02 no dia, baixa de R$ 1,23 na semana; o vencimento setembro/24 fechou a R$ 59,02, baixa de R$ 0,13 no dia e baixa de R$ 1,11 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago a soja fechou de forma mista, com Fundos de Investimentos recomprando no curto/médio prazo. “A cotação de maio24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,74 % ou $ 3,25 cents/bushel a $ 443,00. A cotação para julho24, fechou em alta de 0,61 % ou $ 2,75 cents/bushel a $ 452,50”, informa.
“Os Fundos de Investimento ainda estão cobrindo as posições vendidas de curto prazo. O apetite pelos contratos mais curtos vem dos bons volumes exportados pelos EUA, do maior consumo interno, da redução da safra argentina e do atraso no plantio da Ucrânia. Este último ponto é o novo fator na equação”, conclui.