Ataques pessoais: durante debate, Biden cita atriz pornô e Trump fala sobre filho do presidente


Democrata e republicano aproveitaram casos judiciais para se atacarem. Enquanto Trump explorou a condenação de do filho de Biden no início do mês, o atual presidente chamou o oponente de ‘criminoso’. Donald Trump e Joe Biden em debate presidencial, em 27 de junho de 2024
Gerald Herbert/AP
Joe Biden e Donald Trump trocaram ataques pessoais durante o debate presidencial desta quinta-feira (27), em Atlanta, nos Estados Unidos. Enquanto o democrata citou o escândalo envolvendo Trump e uma atriz pornô, o republicano usou problemas enfrentados pelo filho de Biden na Justiça.
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Biden afirmou que Trump é um “criminoso” e disse que o ex-presidente enfrenta problemas legais. O democrata fez uma referência aos casos em que o republicano é réu na Justiça.
No fim de maio, Trump se tornou o primeiro ex-presidente dos Estados Unidos a ser condenado criminalmente. Ele foi acusado de fraude contábil por ocultar um pagamento de US$ 130 mil para comprar o silêncio da atriz pornô Stormy Daniels na eleição de 2016.
Biden acusou Trump de ter feito sexo com “uma atriz pornô”. O ex-presidente, por sua vez, rebateu: “Eu não fiz sexo com uma estrela pornô”.
Em seguida, o republicano repetiu que Biden é o pior presidente da história dos Estados Unidos.
Já Trump citou duas vezes o nome de Hunter Biden, filho de Joe Biden. No início de junho, Hunter foi condenado na Justiça em um caso envolvendo a compra de um revólver, enquanto lutava contra o vício em drogas.
O republicano também se referiu a Hunter Biden como “criminoso condenado”.
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Debate
O encontro desta quinta-feira marca a primeira vez que um presidente e um ex-presidente ficam cara a cara em um debate eleitoral nos EUA.
As guerras no Oriente Médio e na Ucrânia, além de questões envolvendo imigrantes e políticas econômicas ficaram no centro das discussões.
Já era esperado que Trump investisse nos pontos fracos da administração Biden, como os períodos de inflação alta.
Por outro lado, Biden apostou em pontos sensíveis da administração Trump, entre 2017 e 2020, como a pandemia de Covid-19.
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