Assis: “Crime organizado está avançando linha que não poderia”

O deputado federal Coronel Assis (PL) afirmou que o assassinato do policial militar Odenil Alves Pedroso, de 47 anos, mostra um avanço perigoso do crime organizado em Mato Grosso.

 

Odenil foi assassinado na tarde de terça-feira (28) próximo à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Morada do Ouro, onde prestava serviço. Há a hipótese de que a morte foi encomendada por uma facção criminosa que queria vingar a morte do traficante Micael Oliveira Medeiros, mas as investigações ainda apuram os detalhes.

 

Ao comentar o caso, o deputado classificou o assassino como “psicopata social” devido aos indícios de que o crime foi planejado.

 

“Caso isso tenha ligação com o crime organizado, é muito grave, mostra que está avançando uma linha que não poderia. Lamentamos muito esse ocorrido. Inadmissível pensar que um homem que estava cumprindo com seu dever tenha sido morto desta forma”, disse o parlamentar, que foi comandante-geral da Polícia Militar.

 

“Aguardemos as investigações. Tenho fé na Polícia Militar, tenho certeza que [os policiais] estão trabalhando incessantemente para elucidar isso e ir atrás desses facínoras, que são verdadeiros psicopatas sociais. Planejar um crime como esse requer nível de crueldade”, considerou.

 

Além disso, Coronel Assis defendeu que, caso resista e reaja à prisão, o atirador seja morto pela Polícia.

 

“Não podemos aceitar que esse tipo de coisa aconteça em Mato Grosso. Caso exista uma resistência por parte dos criminosos, que o destino seja ir para o cemitério, porque é inadmissível acontecer uma situação dessa com qualquer um da sociedade e, em especial, com um policial”, completou.

 

O assassinato

 

O policial militar Odenil Alves Pedroso, de 47 anos, foi atingido por disparos na tarde de terça-feira (28), quando estava próximo à Unidade de Pronto Atendimento do bairro Morada do Ouro, na capital, onde prestava serviço extraordinário. Ele estava em uma lanchonete, quando um atirador desceu de uma motocicleta, fez os disparos e ainda roubou a arma do militar. 

A vítima foi socorrida em estado grave, com apoio de uma aeronave do Ciopaer, ao Hospital Municipal de Cuiabá, onde foi intubada e passou por cirurgia, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos, morrendo por volta das 19 horas de terça-feira.

 



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