Assessora da ALMT e servidor do TJ são presos suspeitos de envolvimento com tráfico de drogas sintéticas | …

A assessora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso M.E.A.C. e o advogado R.M.F. estão entre os presos preventivamente na Operação Doce Amargo 3, deflagrada pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), na manhã desta terça-feira (05). Eles são suspeitos de fazerem parte de um grupo envolvido com o comércio de drogas sintética em Mato Grosso.

Conforme apurado pelo , M.E.A.C. foi presa em seu apartamento, em um condomínio do bairro Residencial Paiaguás. Ela foi nomeada na Assembleia Legislativa em junho do ano passado para ocupar uma vaga como assessora no gabinete da Primeira Secretaria da ALMT, com salário bruto mensal de R$ 3.430.

Já o advogado R.M.F. é servidor do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e atua como assessor jurídico. Ele foi preso em um edifício no bairro Goiabeiras, também em Cuiabá.

PJC

Opera��o Doce Amargo

Ao todo, foram emitidos 43 mandados de prisão preventiva, 53 de busca e apreensão e 53 ordens judiciais de bloqueio de contas bancárias. A Polícia Civil já cumpriu 29 mandados de prisão em Cuiabá. Além delas, foram realizadas 13 prisões em flagrante. 

A DRE também conseguiu apreender três armas de fogo, aproximadamente R$ 20 mil em espécie e uma grande quantidade de drogas. Durante a ação, os policiais conseguiram encontrar uma estufa de plantação de maconha, na Capital.

“Em uma das casas funcionava uma estufa, com aproximadamente 80 mudas de maconha. Também apreendemos pasta base de cocaína, LSD, ecstasy e até alguns cogumelos”, afirmou o delegado Gutembert de Lucena Almeida.

Operação Doce Amargo

A operação faz parte dos trabalhos da Operação Erga Omnes, deflagrada dentro do planejamento da Polícia Civil de Mato Grosso para combate à atuação de facções criminosas no estado.

No curso das investigações conduzidas pela DRE, foram identificados traficantes envolvidos com o comércio de drogas sintéticas como ecstasy, MDMA, LSD, popularmente conhecidas como “bala”, “roda” e “doce”, além de outras substâncias como variações de maconha, que eram comercializadas com usuários de melhor poder aquisitivo em bairros considerados nobres da Capital e em festas e baladas. 

Esses traficantes atuavam de forma associada, dividindo tarefas e sendo fornecedores diretos a outros contatos, também somando valores para compra de maiores quantidades de drogas com qualidade mais refinada.

Outra parte dos investigados se associava ao grupo comprando drogas para fornecimento a terceiros, captando usuários e intermediando uma espécie de rateio para ampliação das vendas ilícitas. Destacou-se ainda na investigação a participação de alguns investigados vinculados a uma facção criminosa que atua no Estado de Mato Grosso, mediante o pagamento de espécie de taxa para execução das atividades ilícitas.



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